Depois do supermercadista, os varejos de perfumaria e o farmacêutico são os que mais sofrem com perdas, interferindo diretamente nos lucros. Para a Abrappe – Associação Brasileira de Prevenção de Perdas – isso se deve à atratividade dos produtos desses segmentos para furtos, inclusive internos, com objetivo de abastecer o mercado informal. E é justamente o departamento de perfumaria, presente nos três setores, um dos mais afetados por práticas criminosas no varejo. Para ajudar o varejista a lidar com este problema, dei algumas dicas para o Guia da Farmácia e você agora pode conferir aqui.
O consumidor de farmácias e drogarias, duas classes do varejo que juntas alcançaram faturamento de R$ 58,2 bilhões em 2020, há muito tempo deixou de ser apenas aquele que busca um medicamento. Isso acontece também porque nesses locais é possível adquirir desde um simples comprimido para dor de cabeça, até esmaltes, tinturas, doces e chocolates. Esse maior mix de produtos atrai mais compradores, mas também proporciona um aumento nas perdas.
Com um crescimento de 5,8% em 2020, em comparação com faturamento do ano anterior, os setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos precisam ter mais maturidade e consciência de que as perdas devem ser tratadas com eficiência e profissionalismo. Sejam varejistas do setor de HPC ou de farmácias e drogarias, alguns cuidados adicionais são essenciais para reduzir as perdas e ampliar os lucros das operações.
Paralelamente a estes esforços, também é importante que os varejistas dediquem investimentos na aquisição de tecnologias para reduzir os índices de perdas. O uso de tecnologias adequadas, com equipe qualificada e as recomendações elencadas, podem reduzir as perdas em até 80%. Invista em estratégias e tecnologia e alcance melhores resultados.