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As mídias sociais não são de graça

Written by Gustavo Carrer | 18-09-2013 14:25

Embora a criação de páginas com o perfil pessoal, profissional ou empresarial (fan pages) nas principais mídias sociais como Facebook, Twitter, Foursquare, Instagram, LinkedIn, etc. não seja cobrada, sua utilização comercial vai exigir investimentos diretos ou indiretos.

Antes de tudo, é fundamental entender que as páginas das empresas têm um público-alvo formado por clientes e prospects que, em geral, possuem interesses diferentes dos parentes e amigos, típicos frequentadores das páginas pessoais. Isto implica num maior cuidado com a imagem e o conteúdo publicado. Fotos tiradas com o próprio celular ou textos improvisados não ficam bem na página de qualquer empresa, por exemplo. Descuidos como esses não apenas ferem a imagem, mas demonstram despreparo ou falta de profissionalismo na utilização destas mídias.

Basicamente existem dois tipos distintos de investimento a serem realizados: um relacionado à criação e produção de conteúdos relevantes e atraentes, incluindo as ofertas e promoções; e outro, nas próprias ferramentas de divulgação das mídias sociais.
Fazem parte do primeiro grupo os gastos com: produção de fotos, redação de textos, criação de ofertas e promoções, consultorias de conteúdo e estratégia, além de outros serviços que visam a construção da imagem correta da empresa na sua comunidade virtual, além, é claro, de gerar vendas.

Com a página da empresa ativa e os posts bem desenhados e planejados, o passo seguinte é investir nas ferramentas de comunicação oferecidas pelo ambiente das mídias sociais, que permitem uma ótima seletividade dos alvos e o controle efetivo do orçamento de divulgação e promoção.
Jurando manter o anonimato dos seus usuários, praticamente todas as mídias sociais oferecem filtros para públicos específicos combinando variáveis como: sexo, idade, grau de escolaridade, estado civil, local de residência e de trabalho, bem como hábitos e interesses comuns.
Além disso, o orçamento de marketing pode ser facilmente gerenciado, e em geral seguem o mesmo formato adotado pelos sites de busca como Google, em que é possível ajustar a estratégia e o impacto das ações de acordo com os recursos disponíveis.

Desta forma, mesmo um pequeno lojista pode direcionar sua força de comunicação para um público bem específico, atingindo de maneira eficaz e acessível diversos nichos de mercado antes praticamente inalcançáveis.
Vencidas estas duas etapas, o próximo passo é planejar ações cross mídia que contribuam para a integração das mídias sociais com a loja e das próprias mídias sociais entre si. Assunto importante que tratarei no próximo post do Blog.