A pandemia do coronavírus colocou uma questão importante para os varejistas brasileiros de todos os segmentos: a necessidade de investir em e-commerce. Com o novo cenário, está modalidade de comércio atingiu um contingente incrível de novos usuários. Mas como podemos pensar nas perdas desta forma de venda em relação as perdas nas lojas físicas? Foi sobre este assunto que falei em meu artigo para a revista NewTrade.
O boom do e-commerce foi um assunto muito falado em todos os setores. Com o aumento da demanda, até mesmo quem já possuía uma plataforma em operação teve que se adaptar rapidamente. Outros varejistas tiveram que acelerar a entrada no mundo online, simplesmente porque não podiam manter as lojas físicas abertas em meio à pandemia.
Independentemente do ponto onde está cada varejista em relação às vendas online, o fato é que o comércio eletrônico cresceu expressivamente e junto com ele a sensação de uma maior exposição às perdas de um modo geral. Toda novidade traz consigo um pouco de insegurança, mas isso pode levar a uma leitura incorreta dos verdadeiros riscos. Eu consumo online há mais de uma década, porém as três únicas fraudes que sofri com meu cartão de crédito ocorreram em lojas físicas.
Um estudo recente publicado pela NRF – National Retail Federation, Security Survey 2020, realizado nos Estados Unidos, mostra que, na percepção dos varejistas, as perdas e fraudes crescem mais nas lojas físicas do que no mundo online. O aumento das perdas e fraudes somente em lojas físicas chegou a cerca de 50%, enquanto somente nas lojas online este número ficou em 26%.
Tipo de Operação | Acréscimo de Perdas e Fraudes |
Somente vendas em lojas físicas | 49,3% |
Somente vendas online | 26,1% |
Vendas em múltiplos canais (ex: clica e retira) | 18,8% |
* NRF – National Retail Federation, Security Survey 2020
Considerando que a participação do e-commerce nos Estados Unidos já era bem maior do que no Brasil, podemos intuir que esses números logo retratarão também a realidade por aqui. Principalmente após o desafio da pandemia.
Não há dúvida de que os varejistas precisam investir em cibersegurança no e-commerce no Brasil, porém, não podemos nos esquecer de que o principal gargalo para perdas e fraudes continua sendo a operação da loja física.
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