O mercado de CFTV evoluiu muito nos últimos anos, surgiram novas tecnologias, como as câmeras de trilho, câmeras IP com novos softwares para análises de vídeos embarcados, como os softwares de gestão de PDV, e diversos modelos surgem a cada nova demanda. Para a realidade dos supermercados e sua preocupação com gerenciamento e Prevenção de Perdas, isso é uma enorme vantagem, mas, ao mesmo tempo, traz uma série de dúvidas sobre as tecnologias, seu funcionamento e diferenças.
Os sistemas de CFTV hoje em dia estão muito além de apenas se monitorar imagens. Através destes sistemas é possível ter análise de vídeo em tempo real, criar automação baseada no vídeo embarcados nas câmeras, além de ser possível criar rotinas automatizadas para os operadores de CFTV receberem alertas em tempo real, como linha de intrusão, cruzamento de linha, área invadidas, reconhecimento de furtantes, e muito mais, conferindo maior produtividade e assertividade nos processos.
Hoje em dia as câmeras IP estão substituindo os atuais sistemas analógicos, pois promovem analíticos automatizados para que as atividades se tornem mais preditivas e com resoluções de vídeo cada vez mais elevadas.
Estas informações muitas vezes ficam restritas aos técnicos, além de serem encontradas em linguagens complexas e de difícil entendimento. Para alguém leigo ou que conhece apenas superficialmente o assunto pode ser realmente complicado entender manuais técnicos. Sabendo desta dificuldade, buscamos, junto a nossos técnicos, responder às perguntas mais frequentes sobre os sistemas de CFTV para supermercados e lojas de varejo, para facilitar os varejistas no momento da escolha das câmeras ideais para seu negócio.
A autonomia de gravação depende de vários fatores como: número de câmeras, resolução, taxa de frames por segundo e do tamanho do HD do aparelho em que serão gravadas as imagens. Outro fator importante, que devemos levar em consideração, é o algoritmo de compactação que o aparelho utiliza para realizar a gravação. Há, no mercado, uma série de equipamentos com diferentes tipos de compactação. Os mais comuns são: MPEG2, MPEG4 e H.264. e H.265+ sendo este último o mais atual e que possui maior compressão de vídeo, que significa que com menos banda de internet podemos ter mais qualidade.
Hoje também e possível o salvamento das imagens em nuvem aonde os dados gravados ou mais importantes estejam preservados, caso algo aconteça com os gravadores locais.
São diversos os tipos de câmeras de segurança disponíveis, cada um com suas especificidades, e podem ser agrupados em: fixas ou móveis, analógicas ou IP.
As câmeras fixas se dividem em:
Fish-eyes: Câmeras com visão 360 graus do ambiente e com possibilidade de visualização de até 4 imagens de 90 graus.
Câmeras Faciais: Câmeras em modelos Bullet ou Dome capazes de realizar internamente a identificação e reconhecimento facial de faces pré-cadastrados no sistema
Em relação às câmeras citadas acima, podem possuir lentes do tipo fixa - que tem um valor que não pode ser alterado - por exemplo: 2.8, 3.6, 4mm, etc, que é a lente mais comum utilizadas no mercado por se aproximar à visão do olho humano, mas são especificadas em função de cada projeto.
Outra possibilidade é a lente varifocal - onde o valor pode ser ajustado conforme necessidade - por exemplo: lentes de 4 a 12mm, onde 4mm é valor mínimo de visualização, e 12mm é o zoom de 3 vezes na visualização da imagem, estas podem possuir ajuste manual ou com ajuste remoto, a ser definido no momento da necessidade do operador.
Já as câmeras de segurança móveis são divididas em:
A TUB Câmera poderia ser inserida dentro da categoria de câmeras móveis, mas suas vantagens competitivas a transformam em uma ferramenta diferenciada para o mercado de varejo, centros de distribuição, armazenagem etc. Por ser uma câmera de trilho, ela é ideal para monitoramento de grandes espaços com maior produtividade e menos custos.
Com a Tub Câmera, a área monitorada pode ser ilimitada e com cobertura visual de 360° (sem interferências de colunas ou banners), o que é um grande diferencial quando comparada a outras câmeras móveis. Também pode funcionar como um excelente auxiliar ao CFTV já instalado, deslocando-se com precisão e grande velocidade no interior de um tubo com total discrição, sem limite de comprimento.
Sua velocidade de deslocamento permite acompanhar todos os eventos suspeitos em uma mesma tela com imagem de alta resolução em tempo real, facilitando o trabalho do operador que é capaz de controlar mais facilmente o sistema, antecipar ocorrências e acompanhar todas as atividades sem perda de informação.
O grande diferencial entre uma Câmera IP e uma Câmera Analógica é o sinal gerado por elas. Na câmera analógica, o sinal não tem compactação. O contrário ocorre na Câmera IP, que passa por um tratamento para transformar o sinal de vídeo em digital.
DVR – sigla em inglês para Digital Vídeo Recorder – nada mais é do que um gravador de vídeo para CFTV para câmeras analógicas e NVR – Network Vídeo Recorder que e utilizado para gravação das câmeras IP. Sua função primária é gravar imagens geradas por câmeras, transmiti-las ao vivo para os monitores principal e auxiliares, estocá-las para reprodução e backup e fazer a transmissão e reprodução remota (via rede), Para saber qual a melhor opção para o seu negócio é preciso saber qual o tempo necessário de gravação e a quantidade de câmeras de segurança disponíveis em sua loja.
O DVR híbrido é um aparelho onde podem ser visualizadas e gravadas imagens tanto de câmera analógica quanto de Câmera IP.
Hoje em dia, dispomos de equipamentos de gravação híbridos, chamados de HVR, estes podem tanto possuir câmeras analógicas como IP, sendo uma opção bastante interessante em instalações mais antigas que que passem por restruturações utilizando-se de câmeras mais atuais sem que haja a necessidade da troca das câmeras já instaladas.
NVR – sigla em inglês para Network Video Recorder – é o sistema responsável por gerenciar e armazenar as imagens das câmeras de segurança com comunicação por rede TCP/IP ou simplesmente Câmera IP. Em uma explicação mais simples, ele seria o correspondente a um DVR, mas específico para Câmeras IP.
O Digipryn é um NVR que monitora e permite analisar as imagens das câmeras com monitoramento remoto pela internet ou redes 4G. Seu grande diferencial competitivo são os diversos recursos de gerenciamento de imagens que garante mais qualidade e segurança aos clientes que investem em Circuitos Fechados de TV.
Um dos recursos que mais se destaca nesta solução é a possibilidade de visualizar as imagens ao vivo, controlar as câmeras móveis, a reprodução e a exportação de imagens sem a instalação de nenhum software dedicado como um sistema matricial, reduzindo os custos do varejista. Sua interface intuitiva possibilita que qualquer operador realize a análise e detecção de intrusão, a detecção de objetos suspeitos ou falta de objetos e o monitoramento das filas de caixa.
Além disso, a solução também traz a função matriz com até 32 canais, ampliando a possibilidade de monitoramento, e disponibiliza vários métodos de pesquisa: por data e hora, por «marca», por zona na imagem, por arquivo. O Digipryn é o verdadeiro olho do dono no estabelecimento.
O Cabo UTP é um dos tipos de o cabo de par trançado, que é constituído por 4 pares isolados de cobre torcidos. Ele foi desenvolvido para construção de redes de computadores e vem sendo largamente utilizado para criação de Circuitos de TV. Isto aconteceu em virtude de ser um cabo mais barato se compararmos a cabos coaxiais e disponibilizar a opção de passar mais de uma câmera por cada cabo, reduzindo o tamanho e o gasto da infraestrutura final de um sistema.
Com o monitor ligado diretamente ao DVR, a quantidade de imagens é de 16 câmeras definida pela quantidade de canais disponíveis no gravador a ser adotado. Mas há a possibilidade de utilizar um Client de vídeo (software), fornecido pela Gunnebo ou pela sua empresa responsável, tornando possível visualizar um número máximo de até 64 câmeras. Um número 4 vezes maior do que o normal.
O tempo de gravação vai ser determinado pelo tamanho de seu HD (disco rígido), assim como pelas configurações realizadas no DVR ou NVR utilizado.
E você, teria mais alguma pergunta a acrescentar?
Acreditamos que com estas questões você possa começar a entender estes sistemas, suas diferenças e especificidades, mas caso ainda tenha alguma dúvida, não hesite em entrar em contato conosco ou deixe seus dúvidas nos comentários! Ficaremos muito satisfeitos em poder ajudar.
Artigo publicado em 21-07-2016 e atualizado em 14-09-2021.
Você também pode se interessar por:
Leroy Merlin aprova Tub Câmera
Deu no Fantástico: furtantes ignoram câmeras
5 motivos para optar pelo monitoramento remoto de imagens