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Varejo Farma sofre mudanças e busca se adaptar ao mercado

Written by Gustavo Carrer | 17-07-2019 19:01

Como todas as áreas do varejo, o canal farma também vem sofrendo mudanças provocadas pelos novos comportamentos dos consumidores. Estas mudanças são responsáveis também pelo bom ritmo de crescimento da área, apesar das recentes crises dos sistemas financeiro e econômico brasileiro. Entender e se adaptar passa por ampliar o mix de produtos, as estratégias de vendas e investir em tecnologia. Com o objetivo de melhorar a experiência de compra e inibir perdas, a Gunnebo em parceria com a uma importante rede de farmácias, vem testando soluções que abrangem desde o monitoramento de filas, passando pela identificação de clientes com intenção de compra (ou de furto) de PARs, alcançando a geração de diversos indicadores e métricas de gestão. Abordamos o assunto nesta matéria originalmente publicada na edição nº 11 da Revista Prevenção de Perdas, que contou com a colaboração de Olegário Araújo, diretor da Inteligência360.

As mudanças no perfil de consumo dos clientes vão, aos poucos, sendo mais profundamente analisadas. Araújo afirma que estamos vivendo uma nova fase em vários canais varejistas, no farma não seria diferente. Expressões como omnichannel, por exemplo, vêm sendo utilizadas com frequência. Uma coisa é certa: o consumidor tem novas expectativas, algumas até desafiadoras para serem atendidas.

“Na realidade o consumidor está levando as expectativas que tem no e-commerce para o ponto de venda. Ele quer ter mais conveniência e menos esforço, em menor tempo e com segurança. Mas quando ele vai para a loja, quer agregar experiência, espera uma personalização. Por fim, ele quer que o problema seja resolvido e que a experiência de compra seja bem-sucedida” – Olegário Araújo, diretor da Inteligência360.

O formato multicanal das farmácias só tende a aumentar e cabe ao varejista entender as demandas desse novo consumidor. Para alcançar este objetivo, o varejista pode contar com a ajuda da tecnologia, como as soluções da Gunnebo que fornecem, por exemplo, curvas de calor temporal e espacial e a contagem efetiva de clientes na loja. Estes indicadores contribuem tanto para a prevenção de perdas como para o planejamento e aperfeiçoamento das ações promocionais. Da mesma forma que os clientes elevaram suas expectativas após terem experiência com o e-commerce, os varejistas atualmente podem contar com um arsenal de métricas no varejo físico semelhante aos da internet.

Para o Araújo, a procura por bem-estar, combinada com saúde, continuará crescendo no setor e as médias e grandes empresas já entenderam o recado. A transformação deve, e vai ocorrer, com a incorporação de novas categorias, com missões e necessidades de compras diferentes. O especialista ainda destaca que a tendência é o sortimento ser ampliado com a incorporação de categorias complementares que façam sentido para as missões de compras dos clientes e sejam rentáveis para o varejo. O desafio é como atender esse ser humano dentro de uma visão mais holística.

 

Crescimento sem perdas

Por conta de tamanha demanda, as grandes redes seguem com seus planos de expansão e de investimento. Grupos associativistas, por sua vez, também querem promover melhorias em suas estruturas para aumentar sua eficiência operacional e serem mais competitivos. O crescimento de todas essas farmácias atinge o interior e a periferia das áreas metropolitanas principalmente. Na maioria delas, Araújo diz notar uma preocupação com o tema prevenção de perdas, pois impacta toda a cadeia. O tema perdas para o canal farma é muito sensível.

“Começa pelo planejamento de compras e o entendimento da necessidade da indústria e o varejo. Como costumo dizer, é preciso comprar o produto certo, no momento necessário e na quantidade adequada. O varejista só enxerga o preço e o prazo, mas não observa o giro de estoque” – Olegário Araújo, diretor da Inteligência360.

O especialista finaliza trazendo à tona os desejos do consumidor, que agora passa a levar as expectativas que tem no e-commerce para o ponto de venda. O que vemos é um cliente que busca mais conveniência e menos esforço, em menos tempo e com segurança. Daí surge a importância de investir não apenas em melhorias, como também na Prevenção de Perdas e em novas tecnologias.

 

Este artigo foi publicado na Revista Prevenção de Perdas nº 11. Para acessar a versão digital gratuita, clique aqui e faça seu download!

 

 

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