Após inúmeros eventos patrocinados pela ABRAS, IBEVAR, ABIESV, GUNNEBO GATEWAY e tantos outros, notamos que os supermercadistas finalmente começaram a se adequar de forma mais profissional ao relevante tema que tanto enfatizamos para a melhoria das gestões: PREVENÇÃO & PERDAS. É o que podemos concluir levando em consideração os resultados da 14ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, pesquisa realizada pela ABRAS.
O primeiro e significativo movimento foi a grande contribuição para que a qualidade da informação e das pesquisas melhorasse, considerando-se os números da amostragem e a abrangência Nacional desta 14ª Avaliação, que cresceu 37% em relação à anterior, feita em 2012. Outro item que teve expressivo crescimento foi o de empresas que afirmam ter, hoje, uma área específica para Prevenção de Perdas em sua estrutura. Os números mostram que aproximadamente 60% dos varejistas e empresários investem de forma concreta nesta área.
O grande fator negativo foi o crescimento do índice Nacional de Perdas nesse segmento de mercado. Os números aumentaram expressivamente, e o percentual de perdas passou de 1,95% em 2012, para expressivos 2,52%. É um valor muito superior aos índices de lucratividade do setor, o que indica que temos muito ainda por fazer. Os setores mais afetados, desconsiderando-se as perdas de não perecíveis e FLV, continuam a ser: Têxtil (3,04%), Higiene e Perfumaria (2,7%) e Bazar (2,7%).
Dos recursos tecnológicos disponibilizados pela Gunnebo Gateway e demais empresas, o CFTV é o mais expressivo item em uso, com cerca de 87% dos informantes afirmando utilizá-lo. Mas isso não quer dizer que estejam em pleno funcionamento contra perdas. Ao analisarmos o crescimento elevado dos índices de perdas, podemos chegar a conclusão de que esta tecnologia pode estar sendo subutilizada ou, o que é mais provável, que investimento apenas neste item não irá garantir a redução das perdas.
Apesar do elevado índice de perdas nas áreas mais críticas, que já era apontado na avaliação anterior, apenas 33% dos entrevistados informaram utilizar etiquetas de proteção. Notamos que, mais uma vez, a relação de causa e efeito está presente. Investir em câmeras e não investir em antenas e etiquetas pode ser insuficiente para diminuir as perdas de um estabelecimento.
Outro fator chocante é o elevado índice de respostas afirmativas (91%) para o uso ultrapassado, em termos de Marketing e Visual Merchandising, de produtos confinados, quando já existe uma tecnologia efetiva do ponto de vista de exposição do produto, bem como de proteção aos produtos exposto. Os expositores chamados pela Gunnebo Gateway de “cadeados eletrônicos” são comprovadamente eficientes no aumento das vendas e absoluta redução nas perdas. Esta eficiência é atestada por inúmeras empresas de telefonia, que já fazem uso desse recurso há anos.
A luz vermelha se acendeu; a amarela já se apagou há algum tempo. Está na hora do varejista despertar de vez para a realidade das perdas. Os números não mentem e são resultados muito desanimadores, mas que podem ser revertidos. Mais do que competir pelo cliente, se faz necessário proteger seu patrimônio. Não é à toa que o crescimento da procura por mão de obra especializada em Prevenção de Perdas começa a crescer. Esta busca pode ser uma excelente forma de diminuir os índices de perdas.
Dentro do conceito de prestação de serviços ao varejo de forma geral, a Gunnebo Gateway estará promovendo o 2º Webinar Gratuito, dia 29 de Outubro às 18h30, com a presença de especialistas como Marcelo Tavares. Na ocasião, será trabalhado o tema Perdas no Final do Ano e estratégias para melhorar o desempenho do estabelecimento. Aproveitem a data para se aprofundar neste assunto tão importante para o mercado do varejo.
Boa sorte e bons negócios neste último e mais importante trimestre comercial!