O varejo, por si só, vive de otimismo e se movimenta na velocidade que a economia lhe permite. Assim, o que vemos diariamente são notícias positivas que nos fazem crer no varejo como um dos pilares de sustentação da nossa economia. Vejamos: Marisa amplia sua rede e investe na venda porta a porta; Pão de Açúcar reduz quadro de executivos para melhorar rentabilidade e implantar novas lojas; rede Cybelar se expande com novas unidades; Carrefour, na Europa, implanta gestão descentralizada com melhoria significativa de resultados (podendo o mesmo ocorrer em breve por aqui); grifes novas e importantes abrem suas mais recentes lojas próprias (flag stores) no Brasil.
Dados do IBGE dão conta de que, em fevereiro, o varejo em geral cresceu 0,6% sobre dezembro de 2012, sendo que o segmento de SUPERHIPER cresceu 1,4%. Na comparação anual, os supermercados - por conta dos alimentos, bebidas e fumo - tiveram um crescimento de 3,4% em decorrência, principalmente, da melhoria do poder aquisitivo e da estabilidade no emprego. Por conta disso, cresce também no Brasil o número de lojas e shopping centers.
Logicamente e por consequência, os amigos do alheio (furtantes), nosso segundo maior acionista (o primeiro é o governo) também têm sua atividade aumentada. Portanto, não descuide e dê mais atenção às ações de prevenção e perdas, principalmente nas datas mais significativas para nosso varejo. Sejamos, pois, otimistas responsáveis.