Uma interessante reportagem veiculada no portal Mundo do Marketing por Priscilla de Oliveira, “Venda de roupas cresce em supermercados, mas ainda incorre em erros”, traz a tona um tema que nos chama muito a atenção: a moda no setor varejista. Tanto aqui no Brasil como, há mais tempo, na Europa e nos Estados Unidos, essa prática tem crescido bastante. Porém, concordando com a Priscilla, mesmo com este crescimento significativo nas vendas, sabemos que este mercado ainda sofre com problemas básicos como a falta de destaque na exposição de peças, a dificuldade de venda pela falta de um bom atendimento, a inexistência de espelhos e até mesmo de provadores.
A experiência de comprar roupas e artigos de moda não é igual à de comprar mantimentos e, mesmo sabendo disto, inúmeras empresas seguem praticando a degustação quando querem estimular as vendas de determinado item ou divulgar sua fase de lançamento. Se a grande maioria da população, que provavelmente frequenta mais supermercados que lojas, encontrasse neste tipo de estabelecimento ambientes mais convidativos, sem dúvida transformariam os supermercados em uma fonte de aquisição de roupas e produtos de moda, além dos já habituais produtos, ou iniciariam um processo de consumo fiel e constante neste estabelecimento.
Alguns estabelecimentos varejistas já trazem em sua estratégia, como menciona a reportagem, suas próprias coleções, mas sentimos que ainda falta o apelo visual em sua exposição. Hoje é cada vez mais comum encontrarmos produtos de qualidade a preços razoáveis e em ambientes antes nunca imagináveis como, por exemplo, Gatorade em farmácias, sopas em padaria, crustáceos em churrascaria, etc.
Uma das coisas mais importantes atualmente para qualquer nível de cliente é encontrar disponível o que a loja se propõe a vender. É essencial que o cliente possa usar todos os seus sentidos durante o processo de escolha e, se possível, evitar que alguém perturbe sua decisão, sem esquecer de deixar claras todas as facilidades disponíveis, caso ele queira provar, testar, experimentar ou saber o preço de algum produto.
É claro e conhecido que a exposição de produtos de moda em supermercados acaba sendo uma das mais visadas áreas do ponto de vista de furtos. Vale lembrar que neste setor, muitas vezes quem costuma “comprar” sem experimentar e sem olhar o preço na etiqueta, não está comprando, mas sim “FURTANDO”. Este é um comportamento que deve ser combatido com eficiência, mas sem interferir na experiência de compra do seu real consumidor. Esta questão é bastante comum e afeta grande parte dos empresários do setor supermercadista. Trancar seus produtos e deixá-los longe do alcance de seus consumidores não é, e nunca será, a saída ideal para o seu negócio. É necessário investir em formas de exposição seguras, que não interfiram no comportamento de seu cliente.
Hoje, no mercado, existem inúmeras ferramentas de proteção de mercadorias para facilitar a exposição de qualquer produto, deixando-os totalmente disponíveis para os cinco sentidos dos clientes, proporcionando a experiência de compra que relatamos acima. Pensando nisto e na melhora da apresentação de seus produtos e, consequentemente, da experiência de compra, torna-se cada vez mais indispensável a busca por soluções que priorizem esta experiência e as compras por impulso. São diversas as opções nas quais o supermercadista pode investir. O uso de etiquetas antifurto de última geração, adesivas ou rígidas, é um bom exemplo. Elas se adaptam a cada tipo de produto e proporcionam segurança sem tirar o produto das mãos do consumidor, estimulando a experimentação e a compra.
É importante se informar, ler a reportagem e repensar nas estratégias do mercado supermercadistas para crescer ainda mais na venda de produtos de moda. Melhorar a exposição, proteger seus produtos e dar mais destaque a área de modas são atitudes que podem trazer muito sucesso para as suas vendas! E lembre-se: pequenas e estratégicas mudanças em seu estabelecimento podem trazer grandes lucros e um crescimento ainda maior.
Fique atento e boas vendas!