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Venda de celulares: do confinamento aos novos cadeados eletrônicos

Written by Rui Rodrigues | 15-09-2016 17:10

É comum, nos dias de hoje, ver pessoas manuseando aparelhos celulares enquanto avaliam se é esta a melhor opção de compra. Mas nem sempre foi assim. A experiência de compra de alguém interessado em novo aparelho celular nem sempre envolveu testar e conferir diferenças de uso na prática. Há poucos anos, na maioria das lojas de varejo, estes aparelhos eram mantidos confinados, longe dos clientes. Que avanços na tecnologia para exposição segura de eletrônicos presenciamos de lá para cá para ver isto mudar?

As tecnologias que envolvem exposição segura de celulares foram desenvolvidas visando exatamente esta possibilidade, de deixar o cliente experimentar e conhecer o produto antes de comprá-lo. Muitas vezes o impulso de compra acontece no momento em que o comprador descobre na prática as reais vantagens do celular procurado. Foi com esse objetivo que os cadeados eletrônicos foram criados e estão em constante evolução, para que atendam cada vez melhor os clientes e também os varejistas.

E há uma história por trás dos cadeados eletrônicos, dos motivos de sua criação até hoje, quando já sabemos que as compras aumentam em até 30% se os aparelhos eletrônicos estão ligados e ao alcance dos clientes.

 

Primeiro, o confinamento

Antes do ano de 2010, aproximadamente, a compra de um aparelho celular ou outro eletroeletrônico envolvia olhar vitrines e solicitar a ajuda de um vendedor para retirá-lo da prateleira ou balcão envidraçado. Só assim era possível conferir de perto as características do produto. Esta dinâmica muitas vezes afastava o cliente do produto e inibia as vendas por impulso. Naquela época, ainda que a procura por celulares não houvesse atingido seu auge, a tecnologia para Prevenção de Perdas e exposição segura de celulares já existia e fazia a diferença nas lojas que haviam investido nos primeiros modelos de cadeado eletrônico.

 

 

Depois, as "centrais de alarme"

As primeiras soluções para proteção eletrônica de produtos no varejo ficaram conhecidas como “centrais de alarme”. Estes sistemas eram compostos por uma caixa de onde saíam os cabos para a conexão dos aparelhos. A proteção era eficiente, porém trazia alguns inconvenientes que ainda precisavam ser resolvidos. Um exemplo é o fato do acionamento ser feito em conjunto, ou seja, quando era necessário desativar a proteção de um dos itens, algumas lojas por engano deixavam todos os produtos desprotegidos, gerando um risco desnecessário. A instalação possuía uma infinidade de fios que dificultava a vida dos varejistas e, quando a própria loja tentava efetuar qualquer manutenção no sistema, muitas vezes toda a instalação necessitava ser refeita. Além disso, alguns modelos de centrais não permitiam instalação de produtos distantes delas, limitando bastante as opções de layout da loja.

 

 

A revolução dos pedestais

Sabendo destas limitações, a tecnologia para Prevenção de Perdas se desenvolve até chegar a uma solução mais eficiente e menos rígida. Surgem os cadeados eletrônicos, que contam com pedestais individuais. Neste momento, se tornou possível a exposição segura de celulares em qualquer lugar da loja, facilitando a vida dos varejistas. A possibilidade de fixação horizontal ou vertical, somada ao aumento da oferta de aparelhos celulares pelo mercado, transformaram as lojas em grandes áreas de exposição e interação dos clientes. Ainda eram necessárias algumas melhorias, como o desafio de recarregar as baterias de todos modelos de celulares e câmeras, mas a exposição já se apresentava mais agradável a atraente. Novos passos seriam dados em direção a uma experiência ainda melhor de compra.

 

Evolução hoje: praticidade com a exposição de eletrônicos sempre carregados

Os avanços continuaram em busca de formas ainda mais seguras de expor eletrônicos. Com a constante atualização da tecnologia dos próprios aparelhos celulares como, por exemplo, a larga utilização do padrão micro USB pelas empresas fabricantes, ficou mais fácil criar e desenvolver novos modelos de cadeados eletrônicos que, além de oferecer uma exposição segura e visualmente interessante, permitiam também que os aparelhos fossem mantidos sempre ligados e carregados, facilitando ainda mais a interação dos clientes.

Atualmente, o que vemos são varejistas com poder de escolha entre as mais variadas opções e tecnologias para proteção eletrônica de celulares. A decisão pode levar em consideração os diferentes níveis de segurança, a forma de exposição, se desejam investir em cadeados eletrônicos com cabos aparentes ou embutidos ou  o tamanho dos pedestais, por exemplo.

A verdade é que ainda podemos esperar mais novidades nesta área que está em constante evolução, buscando melhorar a experiência de compra dos clientes e o dia a dia do varejista. Certamente mais novidades virão e nós apresentaremos aqui, junto com outras tecnologias e boas práticas para Prevenção de Perdas no varejo. 

 

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