A inovação possivelmente foi e tem sido um dos temas mais presentes no ambiente de negócios nas primeiras décadas deste século. Talvez pelo sucesso de empresas reconhecidamente inovadoras, talvez pelo aumento da competição em todos os setores da economia, mas o que chama atenção é que a disputa por um cliente cada dia mais exigente, que tem na palma da mão um universo de opções, tem impulsionado varejistas a elevar os investimentos em tecnologia, ano após ano. Inovar é criar algo novo, único, com benefício claro e mensurável, e não há como fazer isso sem assumir riscos. Em geral, quanto mais arrojada ou disruptiva for a ideia, maiores são os riscos tomados. E foi sobre inovação que falei em meu artigo para a NewTrade.
Assumir riscos é entender que muitas ideias e, consequentemente, muitos investimentos darão em nada, mas são poucos os que se pretendem lidar com esse lado pouco glamuroso que é o possível fracasso de uma iniciativa. É essa característica do processo de inovação que tende a afastar empresas consolidadas, acostumadas a repetir sempre uma mesma fórmula. Por outro lado, empresas menores ou iniciantes, que têm menos a perder, abraçam projetos promissores, mas sofrem com a falta de clientes ou recursos para sustentar a ideia pelo tempo necessário.
Um dos caminhos para solucionar esse desafio é a cooperação entre agentes de mercado: varejistas, fornecedores de tecnologia consolidados e startups.
Sabemos que não é uma tarefa fácil. É necessário criar um ambiente de confiança e colaboração onde se possa rever algumas relações que muitas vezes já estão estabelecidas, como:
A diferença entre grandes fornecedores e startups existe e a conexão e cooperação entre estes agentes do varejo é benéfica. Com a ajuda das startups, grandes fornecedores de tecnologia podem avançar mais rapidamente em campos onde ainda não dominam a tecnologia, ao passo que as startups passam a acessar mercados que não conseguiriam sozinhas.
A colaboração mais intensa do varejo com grandes fornecedores de tecnologia e startups talvez seja o melhor caminho para acelerar e alcançar cada vez mais a tão desejada inovação.
*Este artigo foi publicado originalmente no Portal NewTrade em 03-02-2021
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