De acordo com o Ciclo de Hype de Tecnologias Emergentes da Gartner, a Internet das Coisas alcançou o chamado “pico de expectativas infladas”. Essencialmente, isso significa que todo mundo tem falado sobre IoT no varejo e que o potencial parece infinito. Mas então surge a pergunta: a conectividade irá realmente adicionar valor ao varejo?
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Um estudo recente do Retail Systems Research destacou que o interesse dos varejistas em IoT no varejo está direcionado a melhor gestão de inventário (91%), interação digital do cliente com a marca (83%) e fluxo de consumidores mais eficiente (81%). É através de benefícios como estes que a conectividade irá realmente entregar valor.
Existem também vantagens operacionais significativas a serem alcançadas através da manutenção preditiva de equipamentos. O sistema de gestão de numerário por exemplo, pode ser monitorado e ajustado remotamente para identificar possíveis ocorrências antes que elas ocorram.
A manutenção preditiva pode garantir que os checkouts fiquem abertos, que as filas permaneçam curtas e que a interrupção da operação da loja seja reduzida ao mínimo.
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A tecnologia IoT ainda está em maturação e os varejistas precisam encontrar a forma mais eficiente de transformar os dados coletados em informações relevantes, como no exemplo de dados utilizados na manutenção preditiva.
“Um fator chave para o sucesso nesse campo é como os varejistas lidam com a montanha de dados que os dispositivos conectados geram", afirma Dra. Anita Radon, Professora Assistente e Diretora Acadêmica no Instituto Sueco para o Varejo Inovador.
"A vasta quantidade de informações coletadas pelas empresas precisa ser transformada em dados acionáveis e conhecimento, que levem a melhores serviços, eficiência e valor agregado ao consumidor”.
Fonte: Artigo original "Should Retailers Believe the IoT Hype?", escrito por Rob Suddaby.
* Manutenção Preditiva é aquela que trabalha com dados sobre as condições de funcionamento dos equipamentos, com objetivo de detectar mudanças que exijam serviços de manutenção, com a antecedência necessária para evitar quebras ou interrupção da operação.