A conectividade e a comunicação entre máquinas (M2M - do inglês, machine-to-machine) terão impacto na forma como os varejistas gerenciam a segurança e Prevenção de Perdas da loja. Mas onde os sistemas de segurança conectados criarão valor de verdade? Este artigo traduzido da publicação original no blog Global da Gunnebo traz algumas situações práticas, onde a conectividade aplicada ao dia a dia das lojas pode proporcionar melhores resultados e mais segurança no varejo.
Quando falamos em conectividade e segurança, de imediato podemos afirmar que os níveis de segurança da loja podem ser melhorados através de intervenção instantânea de alarme, gerenciamento inteligente de caixa e notificação proativa de fraude, por exemplo. Mas além disso, os sistemas de segurança também são uma fonte inexplorada de dados valiosos que podem ser usados para otimizar processos, como o gerenciamento de recursos.
Listamos alguns exemplos de como os sistemas conectados podem criar valor para os varejistas:
Quando um item com uma etiqueta ativada passa por um sistema de vigilância eletrônica de mercadorias (EAS, na sigla em inglês), ele dispara um alarme. Ao conectar este sistema antifurtos com um circuito fechado de TV (CFTV), uma imagem da área onde o alarme foi disparado pode ser enviada diretamente para o telefone de um agente de segurança.
Isso permite que o agente responsável identifique a pessoa que disparou o alarme, facilitando a execução dos procedimentos de abordagem e segurança estabelecidos pela loja.
Neste segundo exemplo, consideramos uma loja que utilize tecnologia para Gestão de Numerário. As estações de pagamento em dinheiro são conectadas a um software que monitora os níveis de caixa e determina os procedimentos de reabastecimento e esvaziamento.
A porta da sala-cofre pode ser aberta somente quando o sistema de gerenciamento de caixa indicar a necessidade de um reabastecimento. Em seguida, apenas um usuário pré-definido pode entrar na sala, e o cofre em si não pode ser aberto até que a porta da sala tenha se fechado atrás da pessoa que entrou. Uma vez que o usuário esteja dentro da sala, um código de uso único enviado ao seu telefone abre o cofre.
Esse nível de conectividade entre o gerenciamento de caixa, o controle de acesso e sistemas de fechadura eletrônica permite o acesso controlado a cofres do back-office, com um histórico rastreável de quem depositou o quê e quando.
Ao conectar sistemas de vídeo-análise, CFTV e outras soluções de segurança, é possível detectar mais rápido e com mais frequência as fraudes de funcionários. Um exemplo é o Gatecash para monitoramento e gestão de frente de caixa. Os gerentes podem ser alertados de um comportamento incomum, para que uma ação possa ser tomada.
Os sistemas de segurança coletam dados potencialmente utilizáveis que muitas vezes são ignorados. As portas rápidas em uma entrada de um supermercado, por exemplo, podem fornecer o total acumulado de pessoas na loja a qualquer momento. As antenas de vigilância eletrônica de mercadorias com contadores de fluxo embarcados ou outros sistemas de contagem de fluxo instalados na loja podem fornecer a mesma informação aos varejistas.
Informações como a variação do volume de compradores de acordo com a hora do dia, o dia da semana e a época do ano, podeme ser usadas para melhorar a alocação de pessoal e a gestão de recursos.
Esses números de tráfego também podem ser usados para avaliar o sucesso de uma campanha ou o impacto de uma vitrine.
O tema conectividade será destaque no estande da Gunnebo na EuroShop 2017, a maior feira de varejo do mundo, em Düsseldorf, de 5 a 9 de março. Saiba mais aqui: Microsite da Gunnebo na EuroShop
Texto original: Retail Security: What Difference Will Connectivity Make?
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