Embora a digitalização esteja cada vez mais presente na vida dos brasileiros por meio das fintechs e do Pix, a circulação de dinheiro em cédulas no comércio subiu durante a pandemia. Ao todo, foram R$ 331 bilhões em circulação por meio de 7,6 bilhões de cédulas, um número 21% superior em relação ao período que precede à propagação do Covid-19, como aponta o Banco Central. Diante desse cenário, torna-se necessário o uso da tecnologia na gestão do numerário por parte dos varejistas, como forma de dar mais segurança e agilidade às operações.
O que corrobora ainda mais com essa necessidade é a pesquisa elaborada pela Boanerges & Cia, consultoria especializada em varejo financeiro. De acordo com ela, atualmente a forma de pagamento mais comum no varejo brasileiro ainda é mesmo o dinheiro. De um total de R$ 2,497 bilhões de pagamentos realizados no ano passado, 54% foram feitos dessa maneira, enquanto 27% foram com cartões. O volume total de dinheiro em circulação corresponde a aproximadamente 4% do PIB brasileiro, um percentual abaixo dos 8,9% registrados na China e dos 8,2% nos Estados Unidos.
Em 2020, as vendas de supermercados foram equivalentes a 7,5% de todo o produto interno bruto nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Parte importante do sucesso do setor foi o dinheiro em espécie – utilizado em cerca de uma em cada quatro transações em lojas físicas, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.
A 5ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborado pela Abrappe, aponta que em geral o CFTV é utilizado por 96,26% dos principais varejistas do país, enquanto antenas antifurto EAS estão presentes em 57,94% dos estabelecimentos. Uma coisa é fato: fraudes e furtos são consequências das vulnerabilidades operacionais.
Aceitar dinheiro requer do varejista mais assertividade na segurança e nas operações internas de gestão de numerário. Dessa forma, investir em tecnologia passou a ser essencial. Surgem no mercado novas soluções que avançam para auxiliar as operações e agilizar os processos, de forma que o varejista não só não perca com furtos e assaltos, mas também ganhe em produtividade com sua equipe de trabalho.
A Gunnebo Cash Management disponibiliza, por exemplo, os cofres inteligentes Intelisafe. Para varejistas que já o adotaram, os resultados superaram as expectativas. Em uma pequena rede do setor supermercadista, ao invés de duas horas diárias de conferência das cédulas em média, tudo passou a ser feito em questão de minutos. De dois funcionários, supervisor e conferente, na tesouraria, agora apenas um faz o serviço. Agora, em questão de segundos, por meio dos relatórios, o varejista sabe o quanto foi vendido e o total depositado.
Trocando em miúdos, a empresa ganhou em segurança e controle do numerário e ampliou a produtividade, já que o conferente passou a atuar em outro setor do supermercado.
O InteliSafe tem um software avançado, o Cash Control, que permite a sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o transporte ao banco. Há modelos de cofres para todos os varejos. O Intelisafe Lite é uma solução operacional ideal para o pequeno e médio varejo, como lojas de conveniência e drogarias, enquanto o Speed é destinado para médias empresas que lidam com grandes quantidades de dinheiro. Gerenciados por um data center, eles têm um contador de notas que contabiliza a soma total do que entra no caixa, evitando o erro humano.
Com o cofre inteligente, o varejista tem, de imediato, uma série de benefícios: