O varejo da construção deve continuar crescendo em 2021, mesmo com a pandemia. A projeção é da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) que prevê um crescimento, na pior das hipóteses, de 1% a 1,5%, a, no máximo, 5%. Em 2020, o faturamento do segmento foi 11% maior em comparação a 2019, atingindo o valor de R$ 150,55 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE). Entretanto, o setor precisa ficar atento ao prejuízo causado pelas perdas, que tendem a aumentar junto com o faturamento.
Durante o período de pandemia, além de vender mais, é fundamental que os varejistas da construção também diminuam as suas perdas para manter a sustentabilidade e a saúde financeira da empresa. O setor, como apontam dados da 3ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em 2020, registra perdas de 1,08%, especialmente com rupturas no estoque, avarias, quebras, fraudes e furtos.
As perdas físicas (quebras e avarias) estão concentradas em produtos com datas de vencimento (como tintas e massas, etc) e também no controle do manuseio de produtos sensíveis, como bacias e pias. Quanto aos produtos mais furtados, os destaques são os fios e cabos elétricos, ferramentas, chuveiros, torneiras, cadeados e fechaduras de porta.
Para o controle dessas perdas, é fundamental investir em um sistema de monitoramento de frente de caixa, antenas e etiquetas antifurtos, além de um bom sistema de CFTV para visualização de toda a área de loja e também na retaguarda.
É importante dispensar atenção especial à área de retaguarda, pois é nela que as companhias do varejo da construção encontram sérios problemas. Áreas de recebimento, trocas e retiradas de produtos costumam registrar um grande fluxo de pessoas, entre fornecedores e compradores, o que favorece cenários para fraudes e possíveis conluios entre clientes e funcionários. Uma área de retaguarda sem controle gera erros operacionais que podem trazer graves prejuízos financeiros.
Para a frente de caixa, o Gatecash, uma ferramenta que disponibiliza análises de vídeos por meio de um avançado algoritmo que identifica automaticamente se o consumidor registrou alguma operação suspeita ou o colaborador cometeu uma fraude ou erro operacional. De forma similar, a solução Gatetransfer atua no monitoramento das operações de recebimento nas docas.
Quanto aos sistemas antifurtos, a tecnologia EAS Inteligente possibilita ao varejista, além de inibir a ação das pessoas mal-intencionadas, extrair dados importantes como o tempo de funcionamento dos equipamentos, quantidade de alarmes e de etiquetas desativadas, comparativos entre filiais ou análise de dados para correções da operação e outros.
No passado, a tecnologia era muito restrita aos grandes varejistas. Hoje, as soluções tecnológicas ficaram mais acessíveis para o pequeno e médio varejista. E, definitivamente, a questão prevenção de perdas deve ser discutida por toda empresa, independentemente do seu tamanho e setor.
Posts Relacionados:
Prevenção de Perdas é foco nas lojas Obramax
6 razões para esquecer seu sistema antifurtos tradicional
Conheça o Gatecash: ferramenta de Monitoramento e gestão de PDV
Evolução da tecnologia nos processos de recebimento de mercadorias