O varejo farmacêutico é um dos poucos que têm registrado crescimento no Brasil no cenário de crise. Na última edição da revista Prevenção de Perdas, conversamos com executivos do grupo DPSP, criado em 2011 a partir da fusão entre a paulista Drogaria São Paulo e carioca Drogarias Pacheco. A rede, uma das maiores do país, é modelo de boas práticas na redução e prevenção de perdas no varejo. Ações preventivas para combater os prejuízos causados pelas perdas fazem parte da estratégia da companhia.
Destacamos alguns pontos importantes praticados pelo grupo DPSP e que podem servir de inspiração a outros varejistas:
“Investimos em tecnologias e na revisão de todos os processos no sentido de resguardar a rentabilidade sob dois ângulos: a quebra em si e a eventual perda da venda daquele produto que foi avariado, furtado ou que venceu na loja” explica João Dias, gerente executivo de Prevenção de Perdas da DPSP.
“Buscamos alinhar com um fornecedor que oferecesse o melhor custo e a excelência em qualidade. Hoje trabalhamos com a tecnologia Gunnebo nas antenas e etiquetas em nossas lojas com a boa expectativa de reduzirmos as perdas nas unidades”, argumenta Edson Ferreira, gerente de Prevenção de Perdas da DPSP.
A rede DPSP também dedica atenção constante às fraudes por meio de controles internos e uso da tecnologia. João Dias destaca também outra medida que visa reduzir as perdas geradas por erros operacionais. “Temos um programa de excelência em lojas, cujo objetivo é simplificar, comunicar e reforçar processos e procedimentos, que vão desde a emissão de notas fiscais até o abastecimento de gôndolas, recepção de mercadorias, controle de validade e operação de caixa”, diz.
Para trabalhar na redução de suas perdas, a DPSP investe em treinamento das equipes na detecção de atitudes suspeitas e abordagens, segurança patrimonial em unidades localizadas em regiões mais vulneráveis e investigações em alguns casos de sinistro.
O direcionamento estratégico do Departamento de Prevenção de Perdas está voltado em ações preventivas, antevendo as ameaças internas e externas. “Nosso escopo é entender e atuar nos ambientes que impactam nas quebras e perdas para estrategicamente dar aderência ao negócio. Para um bom desempenho descarregamos uma boa energia no estratégico, projetando o futuro com método e focados nos resultados esperados”, afirma João Dias.
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O crescimento do setor farmacêutico: controlando as perdas no estoque