Um levantamento da HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apontou que o lucro dos estabelecimentos de rua no país registrou alta de 22% nesse primeiro semestre de 2022, enquanto as lojas em shoppings centers somaram aumento de 11%. Com isso, o varejo, especialmente de moda, espera um desempenho bastante positivo nos meses que fecham o ano.
E além de vender, é imprescindível reduzir perdas. Esse tipo de estabelecimento costuma sofrer bastante com furtos e danos a mercadorias. Por isso, a prevenção de perdas deve abranger desde o layout de loja até a gestão de estoque. Em ambas as áreas, CFTV e EAS (antenas antifurto e etiquetas) são as soluções mais utilizadas para proteger o lucro das perdas originárias de furtos e erros operacionais.
A 5ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborado pela Abrappe, aponta que em geral o CFTV é utilizado por 96,26% dos principais varejistas do país, enquanto antenas antifurto EAS estão presentes em 57,94% dos estabelecimentos. Uma coisa é fato: fraudes e furtos são consequências das vulnerabilidades operacionais.
Zerar as perdas oriundas de furtos é uma missão quase impossível. Mas é possível reduzir os registros com a adoção de CFTV e EAS. Além de menos furtos, em especial os externos, com os pinos e etiquetas, o varejista tem a possibilidade de ter maior controle em relação às peças vendidas e do estoque de produtos.
Como mencionado, CFTV e EAS são as soluções mais utilizadas pelos varejistas de moda. Por isso, para um bom desempenho nos resultados finais, parcerias são fundamentais para a elaboração de um projeto de prevenção das perdas que feche brechas com as indicações das melhores e mais adequadas soluções de acordo as necessidades dos clientes. Fornecedores confiáveis, com conhecimento e expertise, são muito importantes para o sucesso dos programas e metas estabelecidas.
O CFTV é muito mais poderoso quando conectado a outros sistemas de segurança. A tecnologia IP, por exemplo, permite que as câmeras compartilhem dados com dispositivos de armazenamento e processamento. Quando combinado com o software para vídeo análise ou soluções embarcadas nas próprias câmeras, os varejistas podem usar o CFTV para gestão de fluxo, filas, intenção de compra, área mais visitadas etc. Um ótimo indicador para acompanhar o desempenho das vendas neste segundo semestre, especialmente com as datas comemorativas do Dia das Crianças, Black Friday e o Natal.
Além da boa tecnologia, se faz necessário que o projeto de prevenção de perdas também se encaixe na questão do design da loja. As etiquetas Galaxy da Gunnebo Cash Management, por exemplo, são elegantes e eficientes. A perfeita combinação entre o pino e a etiqueta a torna muito menos vulnerável à ação de vândalos.
As antenas com sistema MDG (Metal Detector Gateway), por sua vez, foram desenvolvidas com um acessório que pode ser implementado à antena antifurto e detecta antecipadamente por meio de um alarme sonoro que diferencia a tentativa de burlar o sistema. Ela é muito eficiente e discreta, já que não altera a estética das antenas. E, com elas, o cliente mal-intencionado fica inibido à prática do furto.
Consultores do varejo sempre costumam propagar que um bom programa de prevenção de perdas precisa ter sim uma tecnologia e processos bem definidos, mas também uma equipe de trabalho comprometida. Um time de profissionais engajado e motivado é fundamental para que os resultados apareçam.
Mesmo que você tenha uma equipe especializada, que precisa ser atualizada com frequência, é importante que todos tenham conhecimento sobre o tema, bem como a importância da implementação. Aqui, uma dica é estabelecer uma política de premiação pela redução de perdas, para que todos se sintam motivados a ajudar.