Você, varejista, sabe quanto deixa de ganhar (ou seria pode estar perdendo???) com as perdas geradas especialmente por furtos praticados, em grande parte, por falsos clientes? Se ainda não parou para fazer as contas, é bom ficar muito atento. Afinal, seu lucro pode estar indo por água abaixo por falta de conhecimento ou negligência mesmo. Mas é bom saber que um EAS, com antenas antifurto e etiquetas, por exemplo, e o CFTV são o básico indispensável na proteção ao lucro de sua loja.
A tecnologia EAS ou Vigilância Eletrônica de Mercadorias previne bilhões em perdas no varejo, ampliando a sua proteção do lucro. Sua tecnologia é dividida em três tipos de sistemas e cada um funciona de uma maneira específica. No varejo, os sistemas mais comumente encontrados são o RF ou AM, ao passo que a tecnologia EM é uma solução usada utilizada por bibliotecas e algumas perfumarias.
Quando um varejista tem de escolher entre RF e AM, a decisão baseia-se nos produtos a proteger. A AM é mais indicada para produtos vendidos em caixas de papelão, como itens de farmácia, mas também são largamente utilizadas em supermercados. Sua etiqueta adesiva é bem pequena, mas tridimensional e pode ser utilizada em líquidos e alguns objetos metálicos.
A RF, por sua vez, tem a melhor relação custo x benefício e sua aplicação é mais indicada para confecção, sejam itens de vestuário, bolsas ou calçados. Suas etiquetas de alarme adesivas são planas, bidimensionais, logo têm mais facilidade de serem ocultas nos produtos.
O CFTV (Circuito Fechado de TV) é uma das ferramentas mais utilizadas na vigilância da loja com foco na prevenção de perdas e proteção do lucro. Com as câmeras estrategicamente posicionadas, é possível o varejista inibir a ação de infratores e aumentar a segurança da loja.
Todas as áreas, especialmente as de compras, recebimento, estoque, troca de mercadorias, tesouraria, operação de caixa e transporte do dinheiro, podem (e certamente devem) ser monitoradas. As imagens capturadas ficam gravadas e podem ser utilizadas para registros de ações indevidas, provas em investigações, auditorias e até mesmo processos trabalhistas.
O CFTV é muito mais poderoso quando conectado a outros sistemas de segurança. A tecnologia IP, por exemplo, permite que as câmeras compartilhem dados com dispositivos de armazenamento e processamento. Quando combinado com o software para vídeo análise ou soluções embarcadas nas próprias câmeras, os varejistas podem usar o CFTV para gestão de fluxo, filas, intenção de compra, áreas mais visitadas etc.
A boa notícia é que a tecnologia de prevenção de perdas, com o EAS e o CFTV, por exemplo, atuando de maneira integrada, gera mais segurança às operações, reduz custos, aumenta produtividade, melhora processos e, consequentemente, dá mais proteção no lucro, cujas margens hoje ficam em torno dos 2%.
A proteção das lojas com sistemas antifurto EAS pode ser ampliada por meio do monitoramento remoto. O controle é online e a análise feita em tempo real, indicando informações sobre o funcionamento da antena e se houve disparos de alarme do sistema. Todo monitoramento é feito com o equipamento ligado e desligado e gera relatórios periódicos que são entregues aos clientes.
Relacionando os dados gerados por diversos sistemas de segurança, como CFTV e gestão de numerário, é possível detectar fraudes e furtos internos com mais rapidez. Com os sistemas conectados, transações estranhas ou fora do comum são identificadas com mais facilidade, alertando imediatamente os responsáveis pela segurança.