Nos dias de hoje, com tantos canais de compra disponíveis, não é mais necessário ir até às lojas para obter todos os produtos e serviços que precisamos para viver bem. A ida até uma loja física passou a ser algo que fazemos quando de fato queremos passar por uma experiência de consumo agradável e valiosa. Por outro lado, pesquisas mostram que independentemente da evolução tecnológica, o fator humano continua prevalecendo na construção de uma experiência de compra memorável para a maioria dos consumidores.
Assim está se desenhado um cenário em que temos simultaneamente o empoderamento do consumidor, que agora tem literalmente em suas mãos o poder de decisão (smartphones) de ir ou não até os supermercados, e os funcionários das lojas como ponto principal para garantir uma experiência de compra que construirá a lealdade, ou seja, o possível retorno à loja.
Se a tecnologia disponível atualmente ajuda a reduzir as filas e a ruptura nas gondolas, principais reclamações dos consumidores no mundo todo, ela ainda não consegue oferecer o calor humano. O desejado olho-no-olho com os clientes.
Assim, é fundamental que os supermercadistas desenvolvam suas equipes, criando programas internos de capacitação contínua, bem como criando mecanismos de meritocracia claros e transparentes.
Somente com uma visão de carreira de longo prazo será possível engajar definitivamente o funcionário. Vestir a camisa é consequência do orgulho que a equipe tem em trabalhar na empresa, não o resultado de uma palestra motivacional.
Por isso precisamos, cada dia mais, pensar no conceito de Gestão de Pessoas. Abaixo você poderá conferir o conteúdo apresentado por mim na Congresso Apas 2017 e entender melhor este conceito.
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