O inventário na prevenção de perdas: dicas para minimizar erros

por Anderson Ozawa 25-11-2015 11:30
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Inventário na Prevenção de Perdas

Costumo dizer que o trabalho de prevenção de perdas é uma guerra constante. A missão dessa área é utilizar táticas e estratégias para que nesta batalha o índice de mortos – perdas – seja o menor possível. Em alguns períodos são realizadas apurações ou contagens para saber quantas mortes ocorreram. E mais importante do que saber quantos morreram, é saber quem e como morreram, para entender se as táticas e estratégias possuem falhas, precisam ser melhoradas ou criadas novas outras. A operação que realiza isso é chamada de inventário.

Não adianta a empresa ficar preocupada com a perda apenas no dia do inventário.

A preocupação deve ser constante e sistemática. Mas, sobre esse assunto, falaremos em outra oportunidade.

Uma operação de inventário deve buscar o máximo de qualidade para que ocorra o mínimo de erros. Algumas orientações para que isso aconteça são:

  1. PREPARAÇÃO: a organização das áreas de inventário é fundamental. Possuir um mapeamento para controle ajuda a não deixar nenhum produto sem contagem. Além disso, os produtos devem possuir códigos de barras – quando possível.
  1. COLETORES DE DADOS: preferencialmente utilize coletores de dados para leitura óptica dos códigos de barras que identificam os produtos.
  2. CONTAGEM PEÇA A PEÇA: realize sempre a contagem bipando o código de barras de cada item, um a um. Este procedimento evita erros conhecidos como “pistolagem”, no qual o colaborador conta fisicamente os produtos, pega um e bipa-o várias vezes até atingir o valor necessário. Existe o risco de produtos com embalagem idêntica, mas que são diferentes por algum detalhe comercial.
  3. CUT OFF: é importante que ocorra o corte correto das movimentações – atualizações de notas fiscais de entrada, transferências, devoluções, trocas, etc. – para que não influenciem no congelamento da posição de estoque.
  4. CONTAGEM CEGA: a contagem deve acontecer sem que o colaborador saiba o saldo sistêmico, a fim de não influenciar na contagem.
  5. DIVERGÊNCIA / SEGUNDA CONTAGEM: ao final da primeira contagem, esta deve ser comparada com o saldo sistêmico para apuração da divergência. Obedecendo uma linha de corte em valores, deve ser realizada uma segunda contagem das sobras e faltas que encaixam-se neste critério. Obrigatoriamente, a segunda contagem deve ser realizada por uma pessoa diferente da que realizou a primeira contagem.

Um inventário bem realizado garante para o varejista melhor qualidade no seu estoque e também informações assertivas para um plano de ação focado nas maiores perdas por categoria, seção e SKU.

 

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Topics: Perdas no Varejo