Os custos relacionados ao manuseio de dinheiro precisam ser tratados com cuidado e atenção. A contagem manual envolve gastos com pessoal e insegurança como erros humanos e desvios de valores. Em nosso post anterior, trouxemos à tona pontos importantes abordados pelo especialista Bob Turner como o custo do transporte e o custo da desconfiança. Continuando esta abordagem, o perito em segurança agora fala sobre os Custos com Pessoal e Custos de Contagem. Com estratégias como automatizar o processo de Gestão de Numerário é possível evitar perdas e desgastes com a equipe.
Custo do pessoal
É evidente que se emprega atualmente uma pessoa para contar o dinheiro na loja e, ao automatizar esse processo, esse custo é eliminado.
Bob Turner, um perito em segurança de Sydney, na Austrália, relatou sobre o caso de uma franquia varejista na deste país que empregava dois contabilistas em tempo integral para as suas 70 lojas e estava prestes a empregar um terceiro, o que exigiria a mudança para novas instalações para viabilizar a expansão. A instalação de tecnologia para gestão de numerário permitiu-lhe passar o segundo contabilista para tempo parcial e, ao mesmo tempo, poupar nas despesas ao permanecer no escritório já existente.
Bob dá outro exemplo de Singapura, onde há muito poucos roubos – uma das principais razões pelas quais as empresas investem em tecnologia de manuseio de dinheiro. Mas, os cofres inteligentes continuam a ser populares porque muitas empresas contam com mão-de-obra não especializada e analfabeta para as tarefas do serviço de apoio aos clientes. Isto, por sua vez, é uma grande sobrecarga para os gestores que têm de desempenhar as funções de gestão do dinheiro.
“Num cinema, a tecnologia de manuseio de dinheiro poupou aos gerentes quatro ou cinco horas por dia com a simples automatização dos depósitos e entregas de dinheiro, trazendo vantagens significativas.”
Custo da contagem
Os bancos podem desconfiar da tecnologia de manuseio de dinheiro. Houve um caso em que Bob concordou em verificar as máquinas com o cliente, contando milhões de dólares tanto manualmente como automaticamente. Juntos estabeleceram uma taxa de precisão para as máquinas de 99,99999969% – que é um erro de 1 cêntimo em cada 3 milhões de dólares. E a tecnologia melhorou desde então!
Existem atualmente sistemas que podem automatizar todas as funções da tesouraria, preparação de montantes, preparação e entrega de troco, até à contagem no final do dia útil.
O pessoal utiliza simplesmente um PIN ou uma impressão digital e a máquina entrega um montante inicial predefinido – quando precisam de mais trocos, depositam as notas grandes e a máquina entrega moedas. À hora de encerramento do expediente, esvaziam simplesmente o montante recebido para dentro da máquina para ser contado e ordenado até 15 notas por segundo – muito mais depressa do que manualmente.
“A máquina deve ser vista como um segundo par de olhos, reproduz as funções de um gerente, supervisor ou caixa sênior ”, afirma Bob.