Manuseio de dinheiro: o custo do transporte e da desconfiança

por Adriano Sambugaro 31-08-2015 11:00
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Gestão de Numerário e o custo do dinheiro

Ninguém gosta de admitir que há funcionários desleais furtando dinheiro da empresa,que há notas falsas “aparecendo” no caixa ou que é vulnerável aos roubos. Em entrevista, Bob Turner -  um perito em segurança de Sydney, na Austrália, fala sobre como maximizar o potencial da tecnologia de gestão de numerário para reduzir os custos para a sua empresa. 

Custo do transporte

A saída do dinheiro do bolso do seu cliente, a sua entrada na caixa registradora e o seu transporte em segurança para o banco têm um preço. “Há custos significativos durante o percurso e muitos varejistas não o compreendem”, diz Bob Turner. “Difere de empresa para empresa, mas o dinheiro não é gratuito.”

Vejamos um exemplo recente: uma cadeia de estações de serviço na Austrália. Cada uma necessitava de várias coletas feitas por um serviço de transporte de valores todas as semanas porque os erros dos caixas só podiam ser detectados após a contagem final no banco e o atraso nas coletas tornava ainda mais difícil conciliar a receita com o valor das vendas.

Com cada coleta custando cerca de 100 dólares australianos, o transporte de dinheiro para o banco custava uma pequena fortuna. “Ao empregarem tecnologia que podia contar o dinheiro e acertar as contas imediatamente no próprio dia significou que puderam alargar o período de coleta para uma vez por semana, reduzindo muitíssimo os custos para a empresa”, diz Bob. Os equipamentos para manuseio de dinheiro como os cofres inteligentes de depósito, pagaram-se em seis meses. “O seu prazo de duração é de cinco a sete anos, talvez mesmo um pouco mais – portanto os ganhos são muito grandes.”

Custo da desconfiança

Uma característica fundamental no processo de manuseio de dinheiro é a falta de confiança, diz Bob. Os varejistas não confiam no seu pessoal que, por sua vez, não confia nos clientes, ao passo que a empresa de transporte de valores não confia no varejista e ninguém confia no banco – um sentimento que muitas vezes é mútuo. “Se nos sentarmos com todas as pessoas envolvidas com o dinheiro, concluímos que cada uma delas tem falta de confiança nas outras envolvidas no processo.

Assim, as empresas criam sistemas e processos caros e com mão-de-obra intensiva para verificar o dinheiro à medida que passa através delas.” Confrontados com uma nova máquina, é comum desconfiar também dela. Mas a tecnologia de gestão de numerário pode remover processos dispendiosos e complicados e restabelecer a confiança. “As empresas inteligentes também podem utilizar a tecnologia para reforçar a confiança do seu pessoal”, afirma Bob. “As máquinas dão-nos precisão, eliminando uma fonte de desconfiança num sistema que está dominado pela suspeita, melhorando a moral do pessoal.”

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Topics: Gestão de Numerário