As perdas no varejo são uma constante nos debates entre profissionais e especialistas da área. A tecnologia evolui, as formas de vender são outras, o marketing muda, mas as perdas seguem sendo uma invariável que precisa ser encarada de uma vez por todas. Mas, como afirmou Luiz Fernando Sambugaro para a Revista Novarejo, já vemos uma mudança considerável na cultura de Prevenção de Perdas. É preciso mensurar de verdade as perdas e a Revista trouxe alguns casos de sucesso em Prevenção de Perdas para mostrar como essa mentalidade está mudando.

Como aponta a reportagem da Revista Novarejo, o último levantamento sobre perdas realizado pelo Ibevar mostra que o índice de perdas no Brasil chega a 2,25%. Frente a este valor, as empresas começaram a tomar algumas atitudes importantes para reduzir as perdas. Um dos casos de sucesso em Prevenção de Perdas citado na Revista foi o Magazine Luiza, um dos maiores varejistas do País. A empresa investiu em prevenção visando reduzir roubos e furtos. Desde 2015, a empresa é parceira da Gunnebo e utiliza os Cadeados Eletrônicos Praxis para proteger eletrônicos como smartphones e tablets. De janeiro a dezembro de 2016, após a instalação dos cadeados, a companhia registrou uma redução nas perdas totais chegando a um ganho de R$ 86,6 milhões com a iniciativa.

O setor de supermercados também sofre imensamente com as perdas, mas já são a área que mais investe em prevenção. A rede varejista de supermercados Coop, por exemplo, já praticava a Prevenção de Perdas, mas sentia falta de automatizar seus processos. Com a ajuda da ferramenta de auditoria da Gunnebo, o Gatecash, a rotina da empresa mudou. Ao analisar os dados, perceberam que as perdas vinham de onde menos esperavam e precisavam assim investir em treinamento. Em dois anos, a Coop conseguiu reduzir as perdas em 16% em determinadas categorias. Já o índice de perdas da companhia apresentou uma queda de 30% com a implantação de tecnologia e treinamento.

“O sistema, ao mesmo tempo, cruza a imagem com a informação que está sendo registrada no caixa e se passa um pacote de carne na imagem, mas não passa o registro, a gente consegue identificar. Tudo está integrado. (...) Esse sistema permitiu que a gente visse nossas fraquezas em termos de treinamento e isso nos permitiu treinar mais de 200 pessoas em nível de liderança para que elas disseminem a importância de identificar a falha e a falta de atenção”.

Antonio Guilherme, Gerente de Riscos e Prevenção de Perdas da Coop

E não é apenas supermercados que sofrem com perdas. O segmento de moda também busca novas alternativas para lidar com os prejuízos causados por furtos e roubos. A Revista Novarejo apresenta o caso de sucesso em Prevenção de Perdas da varejista Caedu Modas. Até 2011, a companhia não tinha uma cultura de prevenção de perdas bem estabelecida, não tendo assim controles internos. As perdas não eram mensuradas como deveriam ser, o que dava a impressão de que elas não existiam. A verdade é que o prejuízo às vezes se equiparava ao lucro, como bem observou Rogerio Maia de Paiva, gerente de Auditoria Interna da Caedu. Investindo em tecnologias como as antenas antifurtos da Gunnebo e em estratégias para prevenir perdas, a Caedu já reduziu em 40% o índice de perdas que antes sequer era contabilizado.

“Quando chegamos, percebemos que havia uma dificuldade de entender a cultura da perda, de entender que a perda é parte do prejuízo”.

Rogerio Maia de Paiva, Gerente de Auditoria Interna da Caedu

 O Case da Rede Coop também faz parte da Revista Prevenção de Perdas, edição especial de 10 anos, junto com outros cases importantes como  C&A, Riachuelo, Muffato, Rede Nova Lar, Riachuelo, Kiabi, Obramax, Authentic Feet, Magazine Luiza, Lacoste, Giorgio Armani, Grupo Avenida, Leroy Merlin e outros. Você pode baixar a edição online gratuitamente revista neste link.