Recheada de vantagens, a popular tecnologia de pagamentos Pix, que teve o início do seu desenvolvimento em 2018 e foi lançada em 2020 pelo Banco Central, está entre os meios de pagamentos mais utilizados no Brasil. A 4ª edição do Panorama dos Meios de Pagamento do Varejo Brasileiro, elaborada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Qualibest, aponta que o Pix é aceito em 93% dos estabelecimentos físicos. Mas isso não quer dizer que o uso do dinheiro no varejo “morreu”.
O levantamento da SBVC aponta que o uso do dinheiro como meio de pagamento, aceito em 100% das lojas, ainda segue firme em alguns setores varejistas. Ele está presente em 19% dos pagamentos efetuados nas farmácias e drogarias, 15% das operações em livrarias e papelarias, restaurantes com 14%, perfumarias e supermercados, ambos com 13%.
Nessa 4ª edição do Panorama dos Meios de Pagamento do Varejo Brasileiro, o dinheiro aparece como meio mais utilizado em 58% dos pagamentos em lojas físicas em 2022. O estudo é feito com os maiores players do mercado, de dez diferentes segmentos do varejo. O percentual do ano passado é menor do que os 68% registrado na terceira edição. Nas duas primeiras versões do estudo, o índice foi de 62% e 64%, respectivamente.
O dinheiro, segundo a pesquisa da SBVC, representa atualmente 12% no faturamento bruto anual das empresas que participaram do levantamento, contabilizando apenas lojas físicas. O ranking é dominado pelo crédito parcelado, com 32%, à frente de cartão da loja, com 24%, crédito à vista, 22% e débito, 20%. Somados, os cartões de crédito, débito e pré-pago, totalizaram vendas de R$ 3,31 trilhões em 2022.
Muito dinheiro rodando no mercado
A diretora administrativa do Banco Central, Carolina Barros, aponta que no final de 2019, antes da pandemia do covid-19, havia um total de R$ 280 bilhões em dinheiro movimentando o mercado. No ano seguinte, houve um crescimento da ordem de 32%, que elevou a circulação de cédulas e moedas ao valor de R$ 370 bilhões, pico histórico no país. Esse cenário foi influenciado pelo período pandêmico, que causou muitas incertezas no comércio e principalmente com o brasileiro sacando o dinheiro dos bancos e o guardando em casa.
Mas desde 2021 para cá, o mercado tem girado em torno de R$ 340 bilhões em dinheiro. Isso reflete que, mesmo com o crescimento dos pagamentos digitais e o uso dos cartões de crédito, a circulação do numerário segue estável. Portanto, uma coisa é certa nesse cenário, como dizem especialistas: o dinheiro ainda vai levar algum tempo como um dos bons meios de pagamento das compras no varejo.
Para fazer as cédulas e moedas circularem no mercado, o BC gasta uma verdadeira fortuna. Trocando em miúdos, para fazer essa movimentação, literalmente dinheiro custa dinheiro. Uma nota tem o custo entre R$ 0,18 e R$ 0,68 para produção, já a moeda fica entre R$ 0,13 e R$ 0,34. Em 2022, o BC gastou R$ 702 milhões na produção de cédulas e moedas.
Como está a gestão de numerário de sua loja?
Diante da boa representatividade do dinheiro nas transações das lojas, o varejista precisa ficar muito alerta às perdas originárias das falhas na gestão de numerário. Sem um bom e eficiente controle do dinheiro, você pode colocar seu lucro em risco, pois pode ocorrer erros de contagem e também gastos excessivos de tempo da equipe operacional.
Definitivamente, operar um processo de manuseio de dinheiro de maneira completamente manual, na frente de caixa e no back office, além de ser menos eficiente, traz maior risco para o varejista. Por isso, automatizar a operação, com cofres e recicladores inteligentes, por exemplo, pode gerar importantes reduções de custo, além de muitos outros benefícios relacionados à eficiência e otimização do tempo.
Em um sistema de gestão de dinheiro automatizado, as notas e as moedas são contabilizadas e validadas automaticamente, gerando um relatório final com todos os valores depositados ao longo do dia, o processo de reconciliação é otimizado. Com o cofre inteligente, o varejista garante a contagem de dinheiro de maneira automática, com monitoramento de volume de caixa, além de contar com integração com as empresas de transporte de valores.
Cofres inteligentes e recicladores estão à disposição para ajudar os varejistas a simplificar seus negócios. Tudo muito rápido, simples e seguro. Existem alguns riscos aos seus negócios que podem ser mitigados ou evitados, esse, de gestão de numerário, é um deles. Não deixe a sua operação de loja naufragar.
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