No começo de 2018, os diretores do ASP SUPERMERCADOS estavam preocupados com quebras na frente de caixa ao constatar que, mesmo com o monitoramento efetuado por sua equipe de prevenção de perdas, ainda perdiam nas suas operações. E, o pior, viam o lucro das vendas escoar direto para o ralo. A história começou a mudar abril do mesmo ano quando a rede fechou uma parceria com a Gunnebo e adotou o Gatecash, como mostra a Revista Prevenção de Perdas edição 11.
O projeto do Gatecash com monitoramento remoto começou a rodar na rede, que conta com três lojas de supermercado e um atacado, e já nos primeiros meses de operação os resultados foram muito além das expectativas. O diretor do ASP, Aurélio Pavan, afirmou que a solução para monitoramento de frente de caixa, Gatecash, possibilitou fazer uma mensuração melhor das perdas.
A ferramenta deu maior respaldo para acompanhar quando, como e onde ocorrem as quebras de caixa.
“O monitoramento que tínhamos com outro player era feito totalmente por nós e recebíamos relatórios a cada semana. Com o trabalho remoto oferecido pela Gunnebo, temos relatórios em 24h e um monitoramento que nos permite ver as imagens na hora em que os fatos ocorrem” – Aurélio Pavan, diretor do ASP e Flex Atacarejo.
Com as perdas identificadas, segundo ele, os operadores de caixa são orientados a corrigir erros e a redobrar a atenção. Pavan diz que praticamente não registram ações de fraudes e acredita que 99% das perdas no PDV são originárias da desatenção e desconhecimento dos colaboradores. Coisas simples como não saber diferenciar tipos de frutas como mamão papaya de mamão formosa. Os erros mais comuns que encontram na rede são a falta de registro de um produto por falta de atenção ou a cobrança de apenas uma unidade (cerveja e leite principalmente) quando na verdade o cliente está levando um pack ou uma caixa com 12 unidades.
Para corrigir erros operacionais e distorções, a diretoria da rede investe em treinamentos. O diretor afirma que não acredita ser justo um funcionário pagar e nem a empresa cobrar um extra por um erro cometido. Com a ferramenta, eles passaram a realizar treinamentos e viram reduzir bastante as perdas com erros operacionais.
Depois do checkout, Gatetransfer no recebimento
O sucesso do Gatecash no Flex Atacado fez com que a diretoria da empresa ampliasse o uso da solução de monitoramento no checkout para todas as unidades supermercadistas ainda no ano passado. Agora, no começo de 2019, implantaram o Gatetransfer, solução para área de recebimento de mercadorias. Segundo Pavan, rede está fechando todos os ralos, promovendo uma gestão de ponta a ponta, do recebimento à venda das mercadorias.
O que mais chamou a atenção dos diretores até o momento foi a precisão das informações. O Gatetransfer já apontou que a conferência de alguns produtos estava sendo feita às cegas e que alguns processos implantados não estavam sendo cumpridos. Pavan conta que algumas de suas câmeras não ofereciam uma qualidade necessária para apurar as cenas e captar os sons. Com o acesso remoto da Gunnebo, passaram a enxergar tudo quase perfeitamente, demonstrando as correções que precisam ser aplicadas aos colaboradores, grupo de produtos e fornecedores que merecem mais a atenção e se as conferências estão sendo realizadas de acordo com as normas estabelecidas.
“A Gunnebo oferece todo um pacote de serviços que nos permite tomar uma decisão de forma muito mais assertiva. Estamos falando de uma solução que extrapola a prevenção de perdas e tem funcionado como um eficiente mecanismo para aprimorarmos a nossa gestão nas operações, procedimentos e pessoas” – Aurélio Pavan, diretor do ASP e Flex Atacarejo.
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Este artigo foi publicado primeiramente na Revista Prevenção de Perdas número 11. Para acessar a versão digital gratuita da revista, clique aqui. |
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