As carnes sempre foram apontadas como produtos de alto risco (PAR) devido ao mercado paralelo muito ativo e as particularidades do setor, como a qualidade dos produtos e a sua manipulação. Com o agravamento da crise causada pela pandemia, elas se tornam um alvo predileto para desvios e furtos. Em um levantamento recente, por meio do sistema de monitoramento para a frente de caixa Gatecash, detectamos um aumento de aproximadamente 1000% em valor nominal de perdas em carnes de janeiro a junho últimos, se comparado ao semestre anterior (julho a dezembro de 2020).
Vanessa Urbieta

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Setor de açougue: pandemia faz crescer furtos e desvios de carnes
3 fases da Prevenção de Perdas rumo ao nível estratégico do varejo
O cenário atual do varejo demanda uma gestão cada vez mais analítica. Por isso se torna ainda mais importante utilizar soluções focadas em entregar não apenas prevenção, mas também informações relevantes para os gestores, que possibilitem reavaliar processos para atuar de forma mais assertiva. Este artigo, publicado originalmente na Revista Prevenção de Perdas, apresenta a transformação da Prevenção de Perdas rumo a um nível mais estratégico, utilizando como exemplo a gestão da frente de caixa.
Índice de perdas cai na pandemia, mas os prejuízos ainda são gigantes
De acordo com a 4ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Abrappe, em 2020 o índice médio de perdas foi de 1,33%, menor do que o registrado um ano antes, quando chegou à marca de 1,36%. Entretanto, em valores, as perdas alcançam a espantosa quantia de R$ 23,26 bilhões, valor que como empresa a colocaria no ranking dos top 10 do varejo nacional no quesito faturamento anual.
Em contato com redes de supermercados de todo o Brasil, percebemos o quanto é importante a disseminação do conhecimento e da cultura de Prevenção de Perdas entre todas as equipes da loja. Colaboradores de todas as áreas, do recebimento a frente de caixa, do comercial ao RH, todos precisam estar cientes das principais causas das perdas e como colaborar para evitá-las. Outro ponto que merece ser destacado é a sensibilização do time sobre o tema. Quando todos entendem que ter mais perdas na loja significa ter mais prejuízos e menos resultados, ou seja, menos investimento, menos chance de crescimento da empresa e de seus profissionais, fica mais fácil ter o engajamento de todos para prevenção.
Perdas na frente de caixa? Antes de desconfiar do time, leia este artigo
Toda a loja de varejo física gira em torno de realizar boas vendas. Ter um bom relacionamento com o cliente, um mix de produtos satisfatório e um bom layout de loja é fundamental, mas não podemos nos esquecer do local onde estas vendas são concluídas: a frente de caixa. Em outro artigo, comentei sobre problemas comuns na frente de caixa, que muitas vezes podem ocasionar até 40% das perdas no varejo, captados pela ferramenta de monitoramento de checkout, o Gatecash. Para garantir boas vendas, é preciso ter atenção ao PDV. Para isso, depois de mostrar alguns flagrantes, agora reuni algumas das causas mais comuns de perdas na frente de caixa e dei dicas de como evitá-las.
Perdas no Varejo, Equipe e Treinamento, Frente de Caixa, Furtos internos
Você sabe qual impacto das perdas no lucro da sua loja ou rede varejista?
A 21ª avaliação das perdas no varejo brasileiro de supermercados, divulgada recentemente pela ABRAS, revelou que o montante de perda estimada do setor supermercadista é de 7,6 bilhões, o que representaria 1,79% do faturamento bruto deste segmento. Comparado ao ano anterior, houve uma pequena redução no indicador, que foi de 1,82% em 2019 (queda em torno de 2%). É importante o varejista ficar atento a estes valores para pensar melhores estratégias para seu negócio.
Perdas no Varejo, Equipe e Treinamento, O profissional de Prevenção de Perdas
Redução de perdas na Frente de Caixa é foco no Grupo Super Nosso
O Grupo Super Nosso, um dos top 5 do varejo supermercadista de Minas Gerais, fechou 2019 com faturamento de R$2,5 bilhões, segundo raking da ABRAS. Com os bons resultados, ficou claro que o aumento da lucratividade não veio apenas das vendas, mas também da redução das perdas. O grupo, que já utilizava tecnologia antifurtos como o Live EAS, agora também adotou a ferramenta de monitoramento de frente de caixa, Gatecash, para seguir melhorando ainda mais seus resultados, como mostramos na última edição da Revista Prevenção de Perdas.
Perdas no Varejo, Frente de Caixa, Proteção de Eletrônicos, Sistemas Antifurtos
O ano de 2020 foi atípico para todos os setores do varejo por conta da pandemia do coronavírus, mas algumas empresas conseguiram se manter firmes e até mesmo crescer em meio às dificuldades. É o caso do Grupo Koch, rede de supermercados de Santa Catarina, que revelou ter obtido um crescimento de 48% no primeiro semestre do ano. Pode parecer surpreendente um resultado como este em meio à crise, mas, como ressaltou o presidente José Koch, é o que se alcança quando o foco é clareza e respeito no trabalho, focando também na prevenção de perdas. Este foi o assunto do artigo em destaque da nova Revista Prevenção de Perdas que você pode conferir aqui.
Perdas no Varejo, Monitoramento de Segurança Eletrônica, Frente de Caixa
10 erros na gestão de frente de caixa resolvidos com tecnologia
Um dos pontos mais vulneráveis dos supermercados, a frente de caixa chega a acumular cerca de 40% das perdas gerais de uma loja de varejo. São muitos os motivos e vão desde perdas até problemas de atendimento ao cliente e gestão de pessoas. Para combatê-los, é importante contar com soluções em tecnologia que sejam capazes de apoiar efetivamente a gestão do PDV, como é o caso do Gatecash. A ferramenta cruza dados dos tíquetes de compra com imagens e áudio do checkout permitindo reduzir as vulnerabilidades dos processos. Entender o potencial da tecnologia é descobrir novas maneiras de lidar com antigos problemas do varejo, como mostramos nesta matéria publicada na Super Varejo.
A grande maioria dos varejistas sabe que um dos pontos mais vulneráveis das lojas de varejo é a frente de caixa. É lá que as vendas se concretizam, mas também onde os erros e fraudes encontram um lugar ideal para acontecerem. Para reduzir problemas no caixa, é preciso contar com a ajuda da tecnologia que pode não só monitorar o PDV, como também gerar dados de rotina que facilitem os treinamentos da equipe, as campanhas de marketing e, até mesmo, reduzir as filas de sua loja. A gestão da frente de caixa com ferramentas de tecnologia, como é o caso do Gatecash, traz inúmeras vantagens, além da prevenção de perdas, e apresentarei algumas delas a seguir.
Tecnologia traz experiência positiva para PDVs do Verona Supermercados
Uma busca constante das redes de supermercado é conseguir reduzir as perdas na frente de caixa para garantir os lucros, já que a frente de caixa acumula cerca de 40% das perdas das lojas de varejo. Foi com este objetivo inicial que a Rede Verona Supermercados buscou o auxílio da tecnologia para PDV. Mas as vantagens oferecidas pelo Gatecash não ficaram só aí. Com a ferramenta, o Verona conseguiu também melhorar o atendimento aos clientes em suas lojas, como contamos na nova edição da Revista Prevenção de Perdas.
Perdas no Varejo, CFTV, Equipe e Treinamento, Frente de Caixa
É comum vermos casos de empresas de varejo que não identificam suas perdas, assumindo assim um trabalho de prevenção muito reativo: primeiro a perda acontece e só depois pensa-se em tratá-la. Esse era o caso da Cooperativa de Consumo Popular de Cerquilho (Coocerqui), no interior de São Paulo, as equipes trabalhavam o resultado da perda após ela já ter se materializado. Depois de adotar novos processos de gestão e com ajuda de ferramentas como o Gatecash, as quatro unidades da rede de supermercados Coocerqui realizaram uma verdadeira transformação em sua cultura de prevenção, como mostramos na nova edição da Revista Prevenção de Perdas.
O triângulo das fraudes na frente de caixa e motivações do furtante
O triângulo das fraudes é uma teoria sobre fraudes corporativas que tem como objetivo identificar os motivos que originaram a ocorrência da fraude por parte de um ou mais indivíduos. Neste triângulo, são considerados três pontos importantes para entender a motivação das fraudes: Oportunidade – Racionalização – Pressão/Incentivo. É a partir destes três pontos que percebemos a efetivação de uma fraude. E, quando falamos de operação de caixa, é inevitável considerarmos também o que chamamos de conflito de interesses, que surge da combinação destes três fatores. Para entender melhor estes três pontos, destaco abaixo o que costumamos verificar no ambiente de frente de caixa – PDVs:
No começo da crise causada pelo coronavírus, vimos uma primeira fase que podemos chamar de superabastecimento, com uma corrida dos clientes aos supermercados, aumento das filas e da quantidade de compras nos carrinhos. Segundo a APAS, houve um aumento de movimentação de clientes até 50% maior se comparado ao período antes da crise. Com o aumento das vendas, também houve aumento das perdas. As perdas de produtos essenciais dispararam, mostrando um novo panorama. Na segunda fase da pandemia, com a adoção das medidas de isolamento social e a redução do movimento nas lojas, os prejuízos na frente de caixa seguem relevantes, mas agora com outras características. Foi sobre como contar com a ajuda da tecnologia para lidar com estas novas perdas que falei no Webinar transmitido gratuitamente pela Gunnebo.
Em todos os jornais vemos notícias sobre a pandemia do Coronavírus (COVID-19) e muito se questiona sobre mudanças na economia e nas vendas do varejo. Os supermercados, principalmente, enfrentam um momento novo e com desafios específicos quando pensamos tanto nas vendas quanto nas perdas. O aumento do fluxo de clientes e a procura crescente por determinados itens, faz também disparar as perdas na frente de caixa. Foi sobre esse assunto que falamos na matéria da SA Varejo no dia 01/04/2020.