As perdas em sua empresa estão aumentando e ninguém consegue dizer o que está acontecendo? Que itens são analisados para obtenção deste número? Neste artigo, vamos entender como se compõe o número de perda e conferir algumas alternativas para combater as perdas identificadas e não identificadas.
Gabriele Feitosa

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Giro, validade e método PVPS: Primeiro que vence, primeiro que sai
Em Centros de Distribuição, escutamos muito o termo PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai – técnica de controle de estoque em ordem cronológica, onde a saída dos produtos segue a ordem de chegada. Porém este método exige estrito controle sobre os lotes, entradas e saídas, o que é inviável no longo prazo. Já no varejo farmacêutico, é comum receber produtos tanto de compra direta da indústria (que normalmente chegam em grandes lotes) quanto de distribuidores (que fracionam suas cargas). Com isso, há uma variação de shelf life: produtos que acabaram de chegar podem até possuir uma vida útil mais curta do que os que já estão na empresa. Nesses casos, utilizamos o PVPS – Primeiro que Vence, Primeiro que Sai.
O país está em crise econômica e política. O brasileiro está consumindo menos e o varejo sente os reflexos disso, resultando em um crescimento menor das vendas e faturamento. Nesse fervor, em grande parte das companhias do setor, a ordem é cortar gastos e adiar investimentos. Mas muito se engana quem pensa que reduzir, ou até mesmo extinguir, a área de prevenção de perdas refletirá em economia. Em muitos casos, rever metas, reavaliar planos, reestruturar, torna-se mais lucrativo que simplesmente reduzir – essa não é uma ação duradoura diante tamanha recessão, pois demissões e recontratações geram gastos. Demitir equivale a menos dinheiro circulando, aumento de furtos e roubos, e profissionais extremamente qualificados subutilizados. E onde isso impacta? Nas vendas e de maneira drástica.
Como reverter as perdas causadas pelo estoque indisponível para vendas
É sabido que o índice de perdas de uma empresa é composto pelos resultados de inventários e pela indisponibilidade de venda (produtos vencidos, avariados, recall etc.). Todo estoque tem uma linha para produtos comercializáveis, que compõe a gama de produtos que pode ser vendida, e uma para não-comercializáveis, que é conhecida como estoque indisponível. A impossibilidade de venda, afeta diretamente os resultados dos varejistas. É preciso estar atento a este problema para seguir obtendo bons resultados, ainda mais em períodos de crise.