O país está em crise econômica e política. O brasileiro está consumindo menos e o varejo sente os reflexos disso, resultando em um crescimento menor das vendas e faturamento. Nesse fervor, em grande parte das companhias do setor, a ordem é cortar gastos e adiar investimentos. Mas muito se engana quem pensa que reduzir, ou até mesmo extinguir, a área de prevenção de perdas refletirá em economia. Em muitos casos, rever metas, reavaliar planos, reestruturar, torna-se mais lucrativo que simplesmente reduzir – essa não é uma ação duradoura diante tamanha recessão, pois demissões e recontratações geram gastos. Demitir equivale a menos dinheiro circulando, aumento de furtos e roubos, e profissionais extremamente qualificados subutilizados. E onde isso impacta? Nas vendas e de maneira drástica.
Nesse contexto, não temos tempo para trabalhar só reativamente. Não podemos simplesmente “correr atrás” e “apagar o fogo”. É preciso domar a fera, encarando-a de frente. E isso é o tipo de desafio que o time de prevenção de perdas está pronto para enfrentar. Com sua expertise, multiplica-se a cultura de boas práticas, implantam-se processos, disseminam-se procedimentos, adequam-se tecnologias, e desenvolvem-se metodologias de controle e gestão eficiente. O resultado é o aumento das oportunidades de negócio.
No varejo, as perdas ocorrem em várias frentes: inventários (furtos e fraudes internos ou externos), operacionais (avarias e vencimento de produtos), receita (insatisfação do cliente por ruptura ou despesas com ações judiciais), administrativas (oriundas de despesas desnecessárias, ineficiência operacional, etc) e turnover elevado.
Identificadas as perdas, é hora de corrigir falhas, montar fluxos de cada processo, criar controles e, assim, treinar, compartilhar e multiplicar todas as ações que façam a diferença no resultado final. Combine isso com uma avaliação macro em indicadores objetivos e você tornará ainda mais dinâmicas e eficientes as análises e ações para redução de perdas.
Lembre-se de que prevenção de perdas é uma área estratégica que tem por finalidade aumentar o lucro final do negócio. É ela que mapeará o risco, identificará o problema e, por fim, indicará a solução mais adequada a ser tomada. E isso envolve todas as áreas de negócio, pois é com a integração entre elas que ações mais específicas podem minimizar perdas.
No momento em que os processos forem bem estruturados, pessoas estiverem treinadas, tecnologias forem adequadas ao tipo de perda/negócio, com controles/auditorias efetivos e indicadores precisos, as oportunidades de economia e maximização da lucratividade trarão melhores resultados em índices de perdas e, consequentemente, a crise terá menos efeito.
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