O varejo é dinâmico e se adapta o tempo todo às novas tendências, criando estratégias que logo se transformarão novamente. Dia após dia, vemos surgir novas palavras, expressões e significados relacionados ao varejo e suas áreas afins. Alguns destes termos já são velhos conhecidos dos varejistas, mas, ainda assim, geram dúvidas em novos funcionários, por exemplo. Já outros surgiram há pouco tempo e causam bastante dúvidas até mesmo nos varejistas mais experientes. Para ajudar com estas questões e ajudar a aperfeiçoar o conhecimento dos varejistas, atualizamos nosso Glossário do Varejo, feito por especialistas do varejo como Antônio Balbino, Luiz Fernando Sambugaro, Vanessa Urbieta, Gustavo Carrer e outros. Confira abaixo os termos mais utilizados em ordem alfabética, acompanhados dos nomes dos especialistas que deram a definição.
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Acurácia de estoque [Antônio Balbino]
Acurácia é a exatidão e precisão numa medição ou no resultado apresentado através do inventário físico de mercadorias, ou seja, qual o índice de precisão entre o físico e o contábil da empresa. Quanto maior o índice de acurácia melhor. Existem duas formas de medir a acurácia do estoque, qualitativa e quantitativa. A qualitativa você precisa identificar quantos itens no inventário não divergiram e dividir pelo total de itens contados. Digamos que você tenha contado 100 itens e 60 deles não divergiram, no caso terá um índice de acurácia qualitativa de 60%. A quantitativa é uma amostra realizada item a item, ou seja, produto A tem 100 itens no sistema e fisicamente tem 80, este item tem 80% de acurácia quantitativa. Para ter o índice você precisa calcular a média de todos os itens contados no inventário.
AM [Rui Rodrigues]
Tecnologia AM ou Acusto Magnética é a opção de tecnologia para sistema antifurtos EAS (Vigilância Eletrônica de Mercadorias) mais utilizada por grandes lojas, especialmente supermercados e home centers. As antenas do sistema AM têm uma área de detecção mais ampla que as de outros tipos de sistema, o que as torna ideais para entradas de lojas maiores ou que utilizem carrinhos de compra. Uma antena transmissora da tecnologia AM envia pulsos de rádio que energizam qualquer etiqueta AM em sua área de detecção. Isso faz com que a etiqueta emita seu próprio sinal, que pode ser captado pela antena receptora. Se a frequência emitida pela etiqueta é captada pela antena receptora, o alarme dispara. Você pode conhecer mais sobre esta tecnologia clicando aqui.
Auditoria [Antônio Balbino]
É um exame cuidadoso e sistemático de atividades da empresa, cujo objetivo é averiguar se estão de acordo com o estabelecido previamente e se foram implementadas com eficácia. Para existir Auditoria precisamos de processos definidos. Não se pode auditar o que não é padronizado. Para auditar um caixa, o operador deverá ter ciência de suas obrigações. Há auditorias internas e externas e é primordial sua utilização nas empresas. Não adianta ter manual de procedimentos operacionais padronizados se não for possível assegurar seu cumprimento. Para prezar pela imparcialidade, a área de auditoria não deve se reportar a Prevenção de Perdas.
Batida de caixa [Antônio Balbino]
Um dos termos mais utilizados pela área de prevenção, nada mais é do que uma auditoria no caixa da empresa. Normalmente realizada sem dia e hora certa, sempre com o intuito de identificar erros de processo, fraudes, desvios, entre outros. No varejo, pela alta quantidade de caixas, normalmente o profissional de prevenção faz essa batida várias vezes na semana, sendo normalmente previamente definido. Alguns optam por realizar aleatoriamente e outros fazem 100%. Importante não deixar de realizar também na tesouraria da empresa. Saiba mais sobre auditoria, investigação e estratégias afins neste ebook preparado por Antônio Balbino.
Brick-and-mortar stores [Gustavo Carrer]
Um dos poucos casos em que a tradução literal é suficiente para entender do que se trata: Brick-and-mortar stores são as lojas de tijolos (brick) e argamassa (mortar), ou seja, as lojas físicas tradicionais, instaladas nas ruas e shopping centers.
Chatbot [Gustavo Carrer]
São softwares “robôs” que utilizam inteligência artificial para responder perguntas escritas, em geral, nos sites das empresas. São extremamente eficientes na solução de problemas comuns e recorrentes, descritos nas páginas de FAQs – frequent ask questions. Também podem ser usados como filtros ou pré-atendimento de demandas mais complexas. Entenda melhor sobre novas tecnologias para o varejo neste ebook do Gustavo Carrer.
Ciclo Fechado de Numerário [Adriano Sambugaro]
Entendemos como ciclo fechado de numerário o processo onde o dinheiro recebido é monitorado e fica seguro em todas as etapas no varejo: desde o momento em que ele sai da mão do cliente (no caixa), passando pela tesouraria, até a coleta pela empresa de Transporte de Valor. O ciclo fechado de gestão de numerário substitui a gaveta manual da caixa registradora por um sistema que recicla e protege o dinheiro, eliminando o tratamento manual, reduzindo a ocorrência de diferenças de caixa e proporcionando uma loja com rotina mais segura para clientes e funcionários. Existem tecnologias disponíveis no mercado para realizar uma gestão automatizada de numerário, conheça clicando aqui.
Clica e Retira [Gustavo Carrer]
Trata-se de uma transação comercial em que o cliente compra através de um website de comércio eletrônico, porém, ao invés de receber o produto em casa, ele prefere ir até uma loja ou armário (locker) instalado em locais públicos para retirada da mercadoria. Em geral, os clientes optam por essa modalidade por conveniência, rapidez ou pela redução dos custos, pois a maioria das empresas não cobram frete quando realizam esta operação.
Cofre Inteligente Depositário [Adriano Sambugaro]
É como chamamos os modernos cofres de alta segurança que possuem funcionalidades "inteligentes" como: contagem automática de notas, recebendo de uma só vez maços de até 30 notas em cada leitora; alta velocidade de leitura, dependendo do modelo contando até 5 notas por segundo; detecção de notas falsas; identificação de usuário por login e senha; emissão de comprovante de depósito e de relatórios do valor disponível em tempo real. Veja importância de contar com a tecnologia para gestão de numerário neste link.
Cofre Inteligente Reciclador [Adriano Sambugaro]
É um cofre que funciona como um terminal de autoatendimento, otimizando a Gestão de Numerário dentro da loja. Além das funcionalidades de depósito, como contagem automática de notas e detecção de notas falsas, o Cofre Inteligente Reciclador permite também a retirada do dinheiro pela equipe da loja com objetivo de abastecer os caixas no início do dia ou reabastecer durante o expediente. Pensando em saber mais sobre gestão de numerário? Confira este ebook sobre os usos do dinheiro.
Compliance [Magna Fernandes]
Compliance é a atividade de assegurar que a empresa esteja cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, encontrando-se dentro de todos os padrões exigidos em seu segmento.
Consultoria [Magna Fernandes]
É o fornecimento de determinada prestação de serviço, em geral por profissional qualificado e conhecedor do tema. O serviço de Consultoria oferecido ao cliente acontece por meio de diagnósticos e processos e tem o propósito de levantar as necessidades do cliente, identificar possíveis soluções e recomendar ações.
Controles Internos [Magna Fernandes]
São ferramentas que auxiliam na visão de processo para fluxo de atividades da empresa. Têm como objetivo apontar falhas, erros e verificar conformidade com o plano adotado.
Customer Centricity [Luiz Sambugaro]
É a filosofia gerencial que coloca o consumidor no centro das atenções. Defende a criação de produtos e serviços de acordo com as necessidades específicas de seus consumidores, comunicando-se com cada cliente como um indivíduo e criando benefícios adicionais que agreguem maior valor ao que se está oferecendo. Segundo pesquisas, as empresas varejistas possuem enormes volumes de dados de seus clientes, mas ainda enfrentam obstáculos para o desenvolvimento de uma estratégia efetivamente focada no consumidor, especialmente porque faltam recursos analíticos, além da dificuldade de mensurar as ações tomadas a partir desses dados.
CX [Gustavo Carrer]
Customer Experience ou Experiência de Compra, refere-se à percepção que os consumidores têm com a marca, em todos os pontos de contato, no mundo virtual ou real. A experiência do cliente, por exemplo, pode iniciar na mídia tradicional, que desperta o interesse para um produto, evoluir para uma ou mais mídias socias, que permitem uma maior interação, consolidar-se com uma compra em loja física ou on-line e na sequência, se estender com um pós-venda por telefone ou consulta por Whatsapp, que por sua vez pode iniciar um novo ciclo de consumo. Aperfeiçoar a CX, significa mapear, entender e aperfeiçoar todas as etapas da jornada de consumo e relacionamento com marca.
DVR [Gustavo Maciel]
É a sigla em inglês para Digital Video Recorder e em português significa Gravador de Vídeo Digital. É um equipamento dedicado a gerenciamento, gravação, reprodução e transmissão de imagens de vídeo das câmeras analógicas de CFTV.
EAS [Rui Rodrigues]
É a sigla em inglês para Electronic Article Surveillance e significa - Vigilância Eletrônica de Mercadorias. É um sistema de etiquetas e alarmes que previne o furto em lojas. A etiqueta antifurtos é acoplada ou adesivada ao artigo de roupa ou mercadoria. No ato da compra, essa etiqueta é removida ou desativada. Caso a etiqueta não tenha sido removida ou desativada quando o item for retirado da loja, antenas especiais, localizadas na saída do estabelecimento, emitirão um alarme sonoro e visual. Conheça mais da tecnologia EAS neste guia completo.
Estoque Virtual [Vanessa Urbieta]
De forma simplificada, o estoque virtual se refere a um produto que consta disponível no sistema, porém não consta fisicamente na loja. As divergências de estoque, acontecem principalmente por: Erro de cadastro dos produtos; Furtos; Fraudes (conluios); Produtos utilizados pela própria loja sem as devidas baixas de estoques; Erros nas transferências de produtos (entre as unidades – CD e Lojas); Falta de baixa de estoque, decorrentes de manipulação de produtos (açougue e frios); Falta de inventário e contagens mal feitas; Descarte sem conferência e sem baixa de estoque; Erros na frente de caixa (multiplicação de produtos sem separar os sabores, erros em códigos de produtos pesados, etc.); É importante fazer a gestão do estoque e os ajustes necessários para evitar rupturas, melhorar o processo de compra, abastecimento e controle das perdas. Precisa saber mais sobre estoque no varejo? Confira este artigo no blog.
Etiquetagem na Origem [Rui Rodrigues]
A Etiquetagem na Origem consiste no processo de integração de uma etiqueta protetora EAS às tecnologias AM (acusto-magnética) ou RF (radio-frequência) durante o processo de fabricação ou embalagem do produto. Isto permite que o artigo chegue à loja devidamente protegido contra o furto e pronto para ser exposto na área de vendas. Esse processo oferece diversas vantagens para o varejista, como a liberação da equipe do processo de etiquetagem e a maior cobertura de proteção dos produtos: 100% dos itens que dão entrada no estoque. Você pode saber mais sobre etiquetas neste link.
Fintechs [Gustavo Carrer]
Fintech é um tipo especial de Startup, voltada especificamente para o mercado financeiro. Em grande medida, estas empresas atuam oferecendo serviços financeiros em plataformas inovadoras e de grande penetração como os smartphones. Outras atuam em tecnologias de retaguarda como big data e cloud computing, ou serviços aderentes como meios de pagamento, rastreamento, métricas e biometria.
Fraude Interna [Magna Fernandes]
São os atos ilícitos produzidos por colaboradores de uma empresa. As Fraudes Internas geralmente causam um grande prejuízo financeiro e muitas vezes danos irreversíveis ao patrimônio.
Furto [Luiz Sambugaro]
Furto é a ação caracterizada quando alguém se apropria de algo de outra pessoa ou empresa sem nenhum tipo de contato com ela, seja ameaça ou violência. É um ato ilícito muito comum no varejo, sendo uma das maiores causas das perdas no varejo. Os furtos às lojas são um exemplo conhecido, sendo tanto interno, praticado por funcionários, quanto externo, praticado por pessoas de fora da empresa. Aprenda a identificar furtos no varejo com este guia.
Heatmap [Luiz Sambugaro]
O termo Heatmap foi originalmente utilizado na área digital para designar a criação de mapas de calor que estudam a usabilidade e comportamento dos usuários em sites de internet. No varejo, o termo se aplica à identificação das áreas quentes e frias de lojas físicas, ou seja, áreas com maior ou menor circulação de clientes. A identificação destas áreas é utilizada para melhorar os resultados da loja através de diferentes propostas de layout, posicionamento estratégico de produtos, campanhas de marketing nos pontos mais quentes, dentre outras ações. Que tal conhecer um produto que pode te ajudar com o heatmap? Clique aqui!
IA (ou AI) [Gustavo Carrer]
Artificial Intelligence ou Inteligência artificial são sistemas computacionais (hardware + software) que simulam o funcionamento do cérebro humano. Diferente dos programas tradicionais, que oferecem uma resposta (output) previamente estruturada e programada, a inteligência artificial possui uma capacidade adicional, oferecendo respostas mais flexíveis e adaptadas ao contexto. Traduzindo em miúdos, um sistema que utiliza inteligência artificial, para uma mesma pesquisa, vai oferecer respostas diferentes para clientes diferentes, em locais diferentes ou em horários diferentes do dia. Para saber mais sobre tecnologia e inovação, acesse gratuitamente este ebook.
Índice de perdas [Antônio Balbino]
O índice de perdas é o principal indicador do setor de prevenção de perdas, existem diversas pesquisas que mensuram esse número dentro do varejo nacional. Porém, para levantar esse número, é preciso somar as Perdas Identificadas, Ajustes de Estoque e Divergências de Inventário a preço de custo. Essa soma deve ser dividida pelo Faturamento pelo preço líquido e multiplicar por 100. Importantíssimo ressaltar que todos os números deverão usar como parâmetro o período entre os inventários, ou seja, relatório de um dia após o último inventário até o dia do inventário atual. Prevenção de perdas é essencial para o varejo, saiba mais neste link.
Inventário [Antônio Balbino]
É um documento contabilístico que consiste em uma relação de bens que pertencem a uma pessoa, entidade ou comunidade. Foi através dos inventários que se criou a necessidade de uma área para tratar as não conformidades encontradas entre estoque físico e contábil. Como as empresas tinham que apresentar ao final de cada exercício o que tinham para revenda e escriturar tudo no livro de registro de inventários, começou-se a ver o tamanho do prejuízo que existia. Hoje a maioria das empresas trabalham com sistema de gestão, que separa o estoque contábil do estoque gerencial, sendo o segundo atualizado sempre através de inventários rotativos e periódicos, a fim de reduzir o impacto aumentando a periodicidade, realizando as tratativas das perdas encontradas. O inventário é a principal ferramenta da área de prevenção de perdas. Através do inventário se inicia, mensura e controla um estoque. Acesse um vídeo de Antônio Balbino sobre inventário e fique por dentro.
Investigação Empresarial [Magna Fernandes]
A Investigação Empresarial é uma ferramenta estruturada para detectar perdas desconhecidas da empresa. Tem como objetivo apurar qualquer irregularidade que afete diretamente os lucros da organização. Técnicas de entrevistas são conduzidas para coletar informações que podem ser transformadas em inteligência. Para saber mais sobre este tema, baixe agora um ebook sobre Investigação no varejo.
IoT [Luiz Sambugaro]
IoT é uma sigla em inglês para "Internet of Things" que significa Internet das Coisas. Refere-se a qualquer objeto físico conectado à Internet que envie dados e se comunique com pessoas, aplicativos e outros objetos. No varejo, a onda IoT promete ser a revolução tecnológica que irá conectar dispositivos utilizados no dia a dia da loja, gerando, armazenando e trocando informações. Hoje, a Internet das Coisas ainda é uma tecnologia em amadurecimento e, por isso, os varejistas devem encontrar as formas mais eficazes de transformar informações de dispositivos conectados em dados acionáveis. Quer saber mais sobre IoT? Acesse este link.
Jornada de consumo [Gustavo Carrer]
É a sequência de etapas que o consumidor cumpre ao realizar a compra de um produto ou serviço. A Jornada de Consumo se inicia quando o cliente sai de casa em direção a uma loja ou shopping ou até mesmo quando ele começa a navegação em seu computador ou smartphone em busca de um produto. Cada passo dessa jornada é passível de ser mapeado, estudado e sofrer uma intervenção positiva do varejista, visando sempre a conversão de venda. Saiba mais neste artigo do blog.
KPI [Antônio Balbino]
Sigla em inglês para o termo Key Performance Indicator, que significa indicador chave de desempenho. Esse indicador é utilizado para medir o desempenho dos processos de uma empesa, podendo assim envolver os profissionais na missão da empresa alinhando esforços em torno das estratégias estabelecidas. Dessa forma, por meio dos resultados apontados, é possível quantificar o desempenho da empresa.
Lucratividade [Antônio Balbino]
Para entendermos o que é lucratividade, primeiro precisamos entender o que é lucro que, de forma simples, é dado pela receita de vendas menos as deduções, despesas e custos, sem esquecer-se dos tributos federais. Já a lucratividade é dada em percentual e indica o ganho obtido sobre as vendas realizadas. Para calculá-la, basta dividir o lucro pelo total de vendas e multiplicar por 100. Em resumo, a lucratividade no varejo nos responde se o negócio está justificando ou não a operação, ou seja, se as vendas são suficientes para pagar os custos e despesas e ainda gerar lucro. Como a lucratividade é medida em percentual, torna-se bastante útil para a comparação de empresas de mesmo tamanho ou do mesmo setor.
Manuais Operacionais [Magna Fernandes]
Representam o direcionador de todos os processos desenvolvidos pela empresa, abrangendo a totalidade de procedimentos e rotinas necessários para sua aplicação.
Markdown [Antônio Balbino]
É um termo muito utilizado pelo varejo norte-americano e aplicado em muitas empresas nacionais. Porém o termo mais conhecido no Brasil ainda é o Markup. Mas qual a diferença entre os dois? Markup é margem sobre o custo, já Markdown é a margem sobre a venda. O Lucro, como já sabemos, sempre foi calculado sobre o valor de venda, nunca existiu lucro sobre custo, pois a utilização do Markup não permite encontrarmos o valor dos impostos da venda, o custo operacional e principalmente o lucro.
Monitoramento de câmeras [Vanessa Urbieta]
É um serviço especializado em segurança, prevenção de perdas e auditoria. Permite vigiar, fiscalizar e controlar ambientes, equipamentos e pessoas, gerando um ambiente controlado a partir da implantação. Um sistema de monitoramento de câmeras auxilia na prevenção de furtos, assaltos e invasão. E ajuda a identificar os furtantes e gerar provas. Além disso, um monitoramento estratégico permite identificar desvios de produtos, possíveis conluios, causas de perdas, revisar processos, avaliar o atendimento ao cliente e ter histórico de imagens e indicadores, alcançando um melhor acompanhamento da operação pelos gestores, além da sensação de ambiente seguro. Entenda mais sobre monitoramento neste link.
Omnichannel [Gustavo Carrer]
O termo vem da união da palavra em latim "omni", que significa "todos", à palavra em inglês "channel", que significa "canal". Nesse contexto, seria canal de venda, ou uma tradução bem literal: “presente em todos os canais”. Uma empresa varejista Omnichannel é aquela que opera em todos os canais de vendas disponíveis: loja física, comércio eletrônico, mídias sociais, aplicativos, lojas temporárias etc. Com a expansão do uso dos smartphones, uma outra interpretação possível para Omnichannel seria “eu canal”, ou seja, os clientes com seus dispositivos móveis se tornam o próprio canal, como veremos na definição de Seamless, em breve. Quer saber mais? Acesse este artigo de Gustavo Carrer.
PAR [Luiz Sambugaro]
PAR é uma sigla amplamente utilizada no varejo e significa Produtos de Alto Risco. Os itens conhecidos como PAR normalmente recebem uma atenção especial do varejista, pois são os mais furtados conforme apurado no inventário da loja. Eles são diferentes para cada tipo de varejo. A experiência do responsável pela área de prevenção de perdas deve definir os seus PARs em conjunto com a direção da empresa. Se interessou pelo assunto? Garanta agora mesmo um guia gratuito sobre como proteger PAR.
Perda [Antônio Balbino]
Do Latim Perdita, Perda, em nossa língua, é o conceito usado para nomear a falta ou ausência de algo que tivemos. No ambiente do varejo, a perda mais conhecida é a perda de estoque que é a diferença entre estoques contábil e físico, apurados no inventário físico de mercadorias. Pensando de forma mais ampla, Perda é tudo que causa impacto negativo nos negócios da empresa, reduzindo o lucro. Existem dois tipos de perdas, as identificadas, na qual as causas são conhecidas e lançadas em sistemas de controle, e as não identificadas, que dependem de um inventário físico para serem identificadas, porém não se tem certeza da sua causa, o que dificulta a sua tratativa.
Perdas Administrativas [Anderson Ozawa]
As Perdas Administrativas são as mais comuns nas empresas. Geralmente, são tratadas para redução de despesas e educação contra o desperdício. Podemos destacar as mais recorrentes: desperdícios de água, energia elétrica e telefone; uso indiscriminado de material de escritório; uso de dados em aparelhos celulares, tablets, modems; e manutenções por mau uso.
Perdas Comerciais [Anderson Ozawa]
As Perdas Comerciais são aquelas que causam impacto na operação de venda nas unidades de negócio, tais como rupturas de produtos no ponto de venda; embalagens não apropriadas; prazos de entrega não cumpridos; distribuição incorreta de mercadorias; entre outros.
Perdas de Estoque [Anderson Ozawa]
As Perdas de Estoque resultam de duas situações distintas: Perdas de Inventário e Quebras Operacionais. Apesar de ambos os tipos resultarem em impacto no estoque, as causas são diferentes e, consequentemente, as ações para controle, gestão e redução também serão. As perdas de estoque referem-se à diferença entre o estoque físico e o registrado no sistema, ou seja, o resultado dos produtos que desaparecem da loja e ninguém sabe o motivo real (em geral causadas por furtos ou erros administrativos). Já a quebra operacional é o que se perde com os produtos identificados que não mais podem ser comercializados (devido a qualidade, compras erradas etc.)
Perdas Financeiras [Anderson Ozawa]
As Perdas Financeiras são conhecidas do dia a dia da empresa. Seu impacto, inclusive, é mais visível, porque afeta diretamente “o bolso” do varejista. São exemplos de perdas financeiras: inadimplência; cheques devolvidos; fraudes de cartões e cheques; pagamento de juros indevidos; créditos mal concedidos; notas falsas; pagamentos em duplicidade; fraudes com cartão de crédito em e-commerce; fraudes em boletos bancários em e-commerce; assaltos etc.
Perdas Legais [Anderson Ozawa]
As Perdas Legais são oriundas das ações judiciais provenientes de clientes, colaboradores, fornecedores e Estado, sejam por questões internas ou externas. Com o advento da tecnologia e da velocidade das informações, situações como uso indevido da marca, da imagem de clientes, entre outros, levam a perdas legais. As empresas devem ter atenção ao cumprimento das legislações vigentes, como o Código de Defesa do Consumidor; as Regulamentações Sanitárias; o Código Civil; entre outras legislações. Além disso, as perdas legais carregam consigo o risco de impacto negativo na imagem da empresa.
Perecibilidade [Antônio Balbino]
É tudo aquilo que tende a perecer, que se deteriora. No varejo, perecibilidade é tudo o que tem prazo de validade e/ou depende de condições específicas para garantir a qualidade, tais como salga, refrigeração, vácuo entre outras. O segmento supermercadista considera como perecíveis apenas os produtos que dependem de condições especificas, ou seja, apenas os departamentos que necessitam de refrigeração, entre outros. Para saber como lidar com este tipo de perda, acesse este link.
Pop-up Stores [Gustavo Carrer]
São lojas temporárias usadas para aproveitar uma sazonalidade específica como verão/inverno, um evento artístico ou esportivo, ou ainda para testar modelos ou pontos de venda. As Pop-up Stores também têm sido utilizadas por empresas de e-commerce puro com o objetivo de se aproximar dos clientes para construir e consolidar a marca (branding), pois permitem uma experiência sensorial completa, o que não é possível de alcançar apenas pela Internet.
Preço Líquido [Antônio Balbino]
O preço líquido é o preço do produto sem impostos. Esta é a melhor forma de calcular as perdas e a única que aconselhamos ser utilizada. Como é de conhecimento de todos, no Brasil temos uma grande variação de preços entre Estados e isso impossibilita, por exemplo, realizar cálculos exatos pelo preço bruto dos produtos. Portanto, na hora de calcular o seu índice de perdas, lembre-se sempre de utilizar o Preço sem impostos, ou seja, o Preço Líquido.
Prevenção de Perdas [Luiz Sambugaro]
Prevenção de Perdas é o termo utilizado pelo varejo para definir as ações e técnicas que visam proteger o negócio de qualquer tipo de prejuízo seja qual for sua origem, interna, externa ou de qualquer departamento da empresa. O setor de Prevenção de Perdas, dentro de uma empresa de varejo, é uma área estratégica que trabalha com foco em riscos. Envolve processos, pessoas e tecnologia, com objetivo de reduzir as perdas e aumentar a lucratividade. Garanta agora um ebook gratuito sobre Prevenção de Perdas e compartilhe com sua equipe.
Procedimentos/POP [Vanessa Urbieta]
Procedimento é a maneira de agir ou como deve ser feito um determinado processo. O POP (Procedimento Operacional Padrão), que é o mesmo que instruções de trabalho, consiste numa maneira de execução do trabalho específica, para regularizar o modo como as tarefas são executadas por diferentes funcionários das empresas. É uma lista que contém as regras básicas para a realização de uma atividade, de forma padronizada e de acordo com o esperado. Seu objetivo básico é evitar desvios de comportamento e qualidade. Para fazer um POP é importante escolher um nome fácil para todos os colaboradores identificá-lo de forma rápida, descrever de forma clara as etapas, colocar a qual o setor que se aplica e referenciar documentos (manuais, códigos etc.). O POP mantém as equipes alinhadas em relação às atividades e proporciona que os processos sejam seguidos conforme as melhores práticas.
Processos [Magna Fernandes]
Processos são a avaliação do sistema de controles internos operacionais de uma empresa e têm a finalidade de testar a eficácia de um determinado plano adotado.
Quebra [Antônio Balbino]
Quebra é uma palavra muito utilizada pela área de prevenção de perdas e seu uso surge para facilitar a comunicação entre profissionais da empresa. Temos dois conceitos para perdas: as não identificadas e as perdas identificadas. Com o intuito de facilitar a comunicação passamos a utilizar o termo “Quebra” para as perdas identificadas. Com isso, atualmente nos referimos apenas as perdas (perdas não identificadas) e quebras (perdas identificadas). A soma entre quebra e perda é chamada de perdas gerais. O maior causador das quebras são os produtos com data de validade expirada e avarias oriundas de falhas operacionais ou mesmo causadas pelo cliente. Saiba mais sobre quebras no varejo clicando aqui.
Rendimento [Antônio Balbino]
Rendimento, no jargão financeiro, é sinônimo de ganho. No varejo, podemos partir do mesmo princípio, porém sendo utilizado no caso de um produto que, de alguma forma, passou por transformações ou processamento. A carne bovina, por exemplo, precisa do rendimento. O setor de açougue precisa apontar qual o percentual de cada corte retirado da peça incluindo as perdas também. Quando o varejista tem o rendimento do seu produto na mão, torna possível saber qual a margem real desse produto e o quanto realmente tem de lucro.
Rentabilidade [Antônio Balbino]
É comum encontrarmos empresários e varejistas falando sobre a Rentabilidade do seu negócio, quando na verdade estão se referindo a Lucratividade e vice-versa. É preciso atenção, pois são dois conceitos distintos. A rentabilidade indica o percentual de retorno do investimento realizado pela empresa. Seu cálculo é simples, basta apenas dividir o lucro pelo capital investido e multiplicar por 100. É fundamental para a área de prevenção de perdas saber qual o retorno sobre o seu investimento. Como sempre é discutido e você pode ver neste link, prevenção de perdas deve ser um investimento e não uma despesa para a empresa.
Retailtainment [Gustavo Carrer]
A palavra Retailtainment vem da união de duas palavras em inglês: retail = varejo e entertainment = entretenimento, ou seja, significa varejo com entretenimento. Trata-se de uma técnica de atração de clientes usada há muitos anos, mas que tem ganhado muita força nos últimos anos, devido à intensificação da concorrência no varejo físico, principalmente com o comércio eletrônico. Quanto mais tempo o cliente permanece no interior da loja, maiores são as chances de consumo.
RF [Rui Rodrigues]
Tecnologia RF ou Rádio Frequência é o tipo mais comum de sistema antifurtos EAS (Vigilância Eletrônica de Mercadorias) e é amplamente utilizada pelos varejistas de moda. As etiquetas de RF contêm um pequeno circuito eletrônico. Quando este circuito detecta a frequência específica, enviada pela antena transmissora na saída da loja, emite uma resposta, que é captada pela antena receptora, e o alarme é disparado. Baixe um guia sobre tecnologia EAS aqui.
RFID [Gabriel Bulgarelli]
RFID é a sigla em inglês para "Radio Frequency Identification" que, traduzindo, significa Identificação por Rádio Frequência. É uma tecnologia que utiliza sinais de rádio para identificar, rastrear e gerenciar os mais diversos itens como documentos, produtos, animais e até mesmo pessoas, sem contato e sem a necessidade de um campo visual. Essa tecnologia é apontada como a evolução do código de barras e promete vir com muita força no cenário de transformação digital do varejo e da eficiência logística com o omnichannel. O RFID já é usado em diversos mercados, mas sua adoção no varejo ainda é pequena. A perspectiva é de que o varejo apresente mais casos de sucesso com esta tecnologia nos próximos anos.
Risco [Antônio Balbino]
O termo Risco vem da palavra risicu ou riscu, em latim, que significa ousar. Costuma-se entender Risco como a possibilidade de algo não dar certo, mas seu conceito atual envolve a quantificação e qualificação de incerteza, tanto no que diz respeito às perdas como aos ganhos. Ou seja: o Risco é inerente à atividade de negócios. O gerenciamento do Risco pode subsidiar os administradores na tomada de decisão, alcançando objetivos e metas dentro do prazo, do custo e de condições pré-estabelecidas.
Roubo [Luiz Sambugaro]
Roubo é caracterizado como a tentativa ou ação de se apropriar de bens de terceiros, usando de ameaças e ou violência física, para conseguir o que almeja. É um crime que se enquadra no Código Penal, na Lei 157, também conhecido como assalto. Pode acontecer individualmente ou em grupos conhecidos como quadrilhas. Quer aprender mais sobre os conceitos básicos de prevenção de perdas? Acesse este link e baixe um ebook gratuitamente.
Ruptura [Antônio Balbino]
São vários os significados para a palavra Ruptura. No mundo dos negócios significa interromper ou anular vendas e é considerado por muitos o maior vilão das empresas. Nada pode ser mais frustrante do que ficar com gôndolas cheias de buracos, deixando de atender a demanda do consumidor e tendo vendas prejudicadas. A ruptura pode ser gerada por diversas fontes como erros nos pedidos de compras, não cumprimento da entrega de mercadorias no prazo, falhas no armazenamento de mercadorias deixando assim produtos no estoque que não estão expostos nas gôndolas, erros nos inventários, entrada de nota e/ou conferência em não conformidade com produtos recebidos fisicamente, perdas não lançadas no sistema de gestão, erros na saída através de inversão de códigos entre outros. A maioria das rupturas é causada por falhas de execução e você pode entender melhor aqui.
Seamless [Gustavo Carrer]
A tradução literal do inglês para Seamless é “sem costura”, mas seu significado quando aplicado ao contexto varejista é mais abrangente e tem relação direta com a atuação em múltiplos canais ou omnichannel. Uma operação Seamless é aquela em que o cliente navega e transaciona em todos os canais do varejista de maneira intuitiva, sem nenhum tipo de barreira ou dificuldade. Por exemplo: realiza a compra no site e retira na loja física; realiza a compra no site e troca o produto em uma loja ou operação temporária; realiza a compra na loja física e recebe suporte técnico por chat; e assim por diante.
Segurança Patrimonial [Magna Fernandes]
A Segurança Patrimonial é um conjunto de medidas e práticas que tem a finalidade de garantir a proteção física das pessoas e a integridade do patrimônio. Assim, ela controla a qualidade do projeto implantado por meio do gerenciamento de todos os elementos de segurança.
Serendipity [Gustavo Carrer]
É uma palavra em inglês cuja tradução literal, Serendipidade, não ajuda muito entender seu significado. Serendipity se refere às descobertas feitas, em geral, por acaso. No contexto do varejo, serendipidade é quando descobrimos algum produto na loja que aparentemente não estávamos procurando. Essa surpresa, sorte ou acaso, é uma importante razão pela qual os clientes continuam visitando lojas físicas, mesmo tendo a opção do comércio eletrônico, que por sua estrutura de busca/diretório, não consegue proporcionar esse sentimento, muito associado ao prazer de comprar.
SKU [Luiz Sambugaro]
SKU é a sigla em inglês para "Stock Keeping Unit" que significa Unidade de Manutenção de Estoque. No varejo, o SKU é o "número de identidade do produto", ou seja, seu código identificador único utilizado para controle do estoque. Os códigos SKU são usados para identificação exata de qual o produto foi vendido, entregue ou trocado. É a referência de cada item que permite sua distinção entre outros artigos e deve considerar todas as suas especificações, como dimensões, peso, cor etc. Acesse um artigo sobre estoque e entenda melhor.
Start Up [Gustavo Carrer]
Start Up é o nome que se dá a empresas nascentes, jovens, em geral baseadas em tecnologias inovadoras que possuem alto potencial de crescimento em mercados novos ou que ainda serão criados. São empresas cuja tecnologia ou modelo de negócios tem potencial disruptivo, ou seja, de provocar profundas mudanças no mercado de atuação. Também são caracterizadas por demandarem investimentos de risco e possuírem baixos índices de sobrevivência nas fases iniciais.
Storytelling [Gustavo Carrer]
É uma técnica aplicada em diversos segmentos das artes e negócios, refere-se à utilização de histórias para engajar os consumidores com produtos, marcas ou lojas. A técnica de Storytelling pode ser aplicada nas campanhas de propaganda tradicional, on-line e cross mídia, também nas vitrines, lojas temporárias (pop-up) ou temáticas.
Subescaneamento [Antônio Balbino]
O Subescaneamento nada mais é do que a omissão do registro da mercadoria que está passando no caixa. De forma geral, é realizado através de conluio entre o funcionário da loja e uma segunda pessoa que vai até o PDV. O operador passa alguns itens e deixa de registrar outros, buscando benefício próprio. A prática do subescaneamento é considerada fraude interna, já que normalmente envolve o operador de caixa e outro funcionário da loja, parente ou amigo. Conheça tecnologias que combatem este tipo de perda clicando aqui.
Vídeo Analítico [Gustavo Maciel]
São sistemas de inteligência artificial com capacidade de analisar automaticamente um vídeo e disparar alertas. Na prática, o Vídeo Analítico utiliza o computador para identificar eventos pré-determinados, de forma eficiente e rápida, a partir de imagens das câmeras do CFTV. No varejo, o uso de Vídeo Analítico já é uma realidade nas ações de segurança, de gestão de operações, de marketing e outras.
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* Artigo publicado em 18-01-2018 e atualizado em 09-01-2020.