No Brasil, as perdas no processo de comercialização de frutas e hortaliças ultrapassam 30% do total produzido, enquanto em outros países o descarte não supera 10%. As perdas na cadeia de hortifrúti alcançam 200 mil hectares desperdiçados durante as etapas de pré-colheita, colheita, beneficiamento e comercialização do produto. Já pensou em quanto poderia ser reduzido nos custos e, claro, no volume de vendas do próprio produtor e distribuidor, se a prevenção de perdas atuasse com eficiência neste setor?
Antônio Balbino

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Dentre os principais questionamentos feitos pelo departamento de Prevenção de Perdas, há uma pergunta que acredito estar no Top Five: Como reduzir as quebras ocasionadas por produtos vencidos? O fato é que as quebras operacionais respondem por mais de 33% das perdas de uma empresa e, em algumas empresas, mais de 40% dessas quebras são ocasionadas por produtos que tiveram seus prazos de validade expirados. Como reverter este problema?
Atualmente, é praticamente impossível administrar uma empresa sem utilizar o inventário como ferramenta primordial para o varejo. Ele nos ajuda não só na questão contábil/fiscal, como costumamos pensar, mas também em diversos outros departamentos fundamentais para o bom funcionamento da empresa. No entanto, ainda assim, muitos varejistas tendem a acreditar que realizar o inventário é apenas gerar custo, fazem o possível para diminuir investimento nesta área, não focam no treinamento das equipes e principalmente buscam reduzir os incentivos para as lojas com relação a seus resultados. É preciso dar a real importância a esta ferramenta e usá-la como aliada na gestão do varejo.
5 razões pelas quais seu plano de Prevenção de Perdas não está funcionando
Prevenção de perdas é um tema recorrente na maioria das empresas, mas que ainda precisa ser encarado com mais seriedade. Geralmente as estratégias voltadas para prevenção são compostas por programas que prometem uma redução significativa nas perdas, aumentando a eficiência da empresa e resgatando aquele gás que existe guardado e que muitas vezes pode ser o último suspiro. Porém nem sempre as promessas feitas pelos planos de prevenção surtem os efeitos desejados e é preciso entender o porquê.
Brasil e mundo: qual a diferença na abordagem da prevenção de perdas?
Os números das perdas no varejo brasileiro são assustadores. A 15ª Avaliação de Perdas, elaborada pelo Ibevar em parceria com o Provar, não deixa a menor dúvida. As perdas associadas a roubos, furtos e problemas operacionais representaram 2,89% do faturamento líquido das varejistas do Brasil em 2014, índice superior ao ano anterior, quando atingiram 2,31%. Para diminuirmos esses números, o que falta é a presença do tema perdas na pauta de discussões da empresa, principalmente nas pequenas e médias. O varejista deve entender o esforço de vendas, quantas unidades de uísque será preciso vender para cobrir o prejuízo e voltar a lucrar.
10 dicas para a Prevenção de Perdas ajudar durante a investigação
A Prevenção de Perdas integra o grupo das principais áreas de uma empresa, tanto de varejo quanto de uma indústria. Diagnosticar as causas das perdas é tarefa exclusiva dos profissionais desta área, os quais definem estratégias e implantam ações de natureza Preventiva e Corretiva. Dito isso, qual o papel da Prevenção de Perdas na investigação de delitos ocorridos na empresa?
Dicas para treinamento: Área Comercial e Prevenção de Perdas juntas
Em meu artigo anterior, falei sobre a importância de criar uma relação estreita entre a equipe de Proteção de Ativos/Prevenção de Perdas e os Compradores/Área Comercial. Realizar ações em conjunto que auxiliem ambos os lados a entenderem melhor o funcionamento de suas áreas pode garantir a redução das perdas. Mas, para garantir um relacionamento saudável e proveitoso entre as áreas, é necessário realizar treinamentos que favoreçam o engajamento das equipes.
Como a área comercial e a proteção de ativos podem trabalhar juntos?
O cenário mundial de Prevenção de Perdas passou por muitas mudanças nos últimos anos e ter a visão de perda relacionada estritamente a roubos para justificar as causas de discrepância nos inventário não é mais uma visão aceita na grande maioria das organizações. Atualmente, ficou claro que as perdas estão ligadas a muitos outros fatores que merecem atenção. Mas ainda vemos que esta mudança de abordagem não está sendo necessariamente difundida em todas as áreas da empresa e a área de compras/comercial é um grande exemplo disso.