“Evidência”, esta é a palavra que define o momento da área no País. Em meio ao caos econômico e com as eleições presidenciais, vemos a prevenção de perdas como um dos assuntos mais debatidos no varejo. Os números apresentados pela associação brasileira de prevenção de perdas mostram um cenário desafiador. Mesmo com a média de perdas do varejo nacional caindo dos 1,32% para 1,29%, temos números impactantes em vários segmentos como, por exemplo, o aumento das perdas em livrarias que saíram dos 0,96% para 1,46%. Porém o que pretendo explorar nesta matéria não é o altíssimo valor das perdas de 19,8 bilhões de reais, mas sim a importância do cenário atual da área.
Antônio Balbino

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Perdas no Varejo, Equipe e Treinamento, O profissional de Prevenção de Perdas
No passado existia uma aversão às estratégias no varejo. Era comum vermos empresários falarem que não tinham tempo e essa política se replicava dentro das organizações. Gestores estavam sempre ocupados pensando em vender mais e assim por diante. Sabemos da importância significativa das vendas, sem vendas não há empresa, concordam? Mas será que o ponto chave é realmente apenas vender mais ou também é necessário pensar na redução das perdas?
Perdas no Varejo, Equipe e Treinamento, O profissional de Prevenção de Perdas
Integração entre áreas é fundamental para reduzir perdas no varejo
Nem sempre bem entendida pelos executivos do varejo e muitas vezes implantada como consequência de perdas sistemáticas de origens, a área de Prevenção de Perdas tem merecido mais atenção do varejista nos últimos anos, quando as empresas passaram a incluir em seus organogramas uma área dedicada ao assunto. Investimentos na qualificação, gestão e tecnologia em prevenção de perdas estão mesmo ganhando mais destaque junto aos diretores das redes varejistas.
Hoje é bem comum ouvir falar em prevenção de perdas. Aliás, ter uma área dedicada à Prevenção é tido como fundamento de uma empresa organizada ou você não concorda? Mas, implantar uma área de Prevenção de Perdas não é tarefa fácil, envolve uma série de normas, processos e principalmente “pessoas”. Treinar uma equipe de prevenção pode ser tarefa fácil para os profissionais da área. Difícil é qualificar profissionais de outras áreas e fazê-los entender o princípio da prevenção, por que devemos nos preocupar com as perdas, quais os impactos que as perdas geram dentro do resultado de cada setor e no resultado geral da loja.
Perdas no Varejo, Equipe e Treinamento, O profissional de Prevenção de Perdas
Com a evolução das tecnologias, as empresas buscam cada vez mais velocidade nas informações. Atrelada a isso, vem a questão da necessidade da acurácia das informações, sejam elas relacionadas ao estoque da empresa ou mesmo ao valor de numerário dentro de cada filial. O gestor financeiro atual precisa receber informações em tempo real para tomar decisões baseadas em estratégias assertivas e já não há mais como pensar em gerir o numerário do varejo sem o apoio do Cofre Inteligente. Sabendo disso, convidei Adriano Sambugaro, Diretor de Marketing da Gunnebo, para falar sobre o tema em meu canal no YouTube, o Balbino Office. Ele irá dar dicas e esclarecer melhor como funciona o Cofre Inteligente, essa importante solução focada em Gestão de Numerário.
Quais competências e habilidades para o Gestor de Prevenção de Perdas?
No cenário atual do varejo, acredito que esta seja uma das perguntas mais frequentes. Saber as competências da função de Gestor de Prevenção de Perdas é o primeiro passo para uma empresa. Existem até mesmo os que confundem as competências com as habilidades, que são dois conceitos diferentes, mas que são relacionados. Habilidade é conseguir pôr em prática as teorias e conceitos mentais que foram adquiridos; Competência é algo mais amplo e é formado pela junção de Conhecimentos, Atitudes e Habilidades.
[VÍDEO] 10 dicas para realizar um inventário para Prevenção de Perdas
Atualmente existem discussões sobre como e onde alocar nossos esforços para um eficiente controle de estoque. A prevenção de perdas já conta com área de gestão de estoques em muitas empresas e seu objetivo principal é reduzir as não conformidades entre estoques físicos e estoques sistêmicos. Porém é fundamental o uso de inventários e, por mais incrível que pareça, a maioria das empresas ainda não tem processos padronizados para o mesmo. Com a lista e o vídeo a seguir, deixarei algumas dicas para melhorar a acuracidade ao realizar um inventário para Prevenção de Perdas.
Construir uma cultura na organização não é uma tarefa fácil e deve ser feita através de esforços permanentes. A cultura organizacional é dinâmica, por causa das mudanças contínuas que são realizadas e podem ser facilmente destruídas, caso os funcionários não percebam a importância e o porquê de tais esforços, assim como o compromisso de seus superiores. Para que tais esforços deem resultados, é preciso que estes se tornem um padrão no desempenho da companhia e, assim, seja criada uma Cultura de Prevenção de Perdas. Por isso, a estruturação de um projeto de Prevenção de Perdas é muito importante e deve envolver toda a organização.
Nos modelos de gestão atual existem muitos conceitos, cabe a cada empresa definir qual melhor se aplica a sua realidade. Porém, um ponto é crucial e vale para todas: a Comunicação. A maneira como transferimos informações, ideias, conceitos e até mesmo sentimento, tem tanta importância que a maior parte do dia do gestor trata-se de se comunicar.
7 passos para reduzir rupturas no varejo com a prevenção de perdas
Na linguagem varejista, ruptura é quando falta o produto que o consumidor veio comprar na gôndola. As vendas perdidas pela falta de um produto dependem da atitude do consumidor diante da gôndola vazia. O produto pode ser substituído por outro produto, a compra pode ser adiada, o consumidor poderá comprá-lo em outra loja ou até mesmo cancelar a compra. É preciso identificar as falhas que causam as rupturas no varejo e a prevenção de perdas pode auxiliar nesta tarefa.
Há um ditado popular que diz: “Cada dia sai um trouxa e um esperto de casa. Se eles se encontrarem, sai negócio”. Ao levar isto para nossa área, o varejo, podemos pensar em diversos exemplos onde é possível mostrar que “o mal do malandro é achar que todo mundo é otário”. O importante é não só reagir as ocorrências, mas, principalmente, prevenir estas fraudes no varejo. Para tal tarefa, é preciso ter um norte, como, por exemplo, conhecer melhor alguns tipos mais comuns de fraudes no varejo, como os da lista abaixo.
Quando falamos em investir, a primeira palavra que vem à mente é tecnologia! Não é verdade? Porém muitas vezes acabamos nos esquecendo de que o investimento deve ser realizado de acordo com o nível de maturidade da empresa. Recebo esta pergunta no mínimo uma vez por semana, seja via e-mail, WhatsApp e outras mídias sociais. Sempre respondo da mesma forma: tudo depende do nível de sua empresa. Processos e tecnologias usadas em empresas do mesmo segmento podem ter resultado diferentes.
Perdas no Varejo, CFTV, Equipe e Treinamento, Frente de Caixa
Varejistas de todos os segmentos relatam de forma uníssona: "Subscaneamento (omissão do registro de produtos no PDV) é meu maior problema". São muitos os casos de operadores de caixas que fingem registrar mercadorias, às vezes em conluio com amigos ou parentes, ou até mesmo com o objetivo de retirar do caixa o valor que irá sobrar em dinheiro por conta da fraude. Em geral, a pessoa se torna fraudador quando vê a oportunidade. Ela percebe uma fraqueza em determinado controle e inventa uma justificativa para o desvio. Visando eliminar a oportunidade das fraudes no PDV e controlar melhor as operações na frente de caixa, fui até a sede da Gunnebo, em São Paulo, conhecer o que eles têm de melhor para a operação e você poderá conhecer agora.
Segundo o relatório da Global Fraud Report, da Kroll, quatro a cada cinco empresas entrevistadas relataram um aumento das fraudes no varejo. Poucas foram as empresas que não sofreram algum tipo de fraude, 79% foram vítimas deste tipo de perda. Mas, se olharmos com mais cuidado, é possível que o número de furtos ou roubos seja ainda maior, se contarmos com os desvios não identificados. Investigar as perdas é fundamental para começar a reverter estes números tão alarmantes.
"Pessoas" é sempre uma das bases do tripé da gestão, seja qual for a área da empresa, e não é diferente na Prevenção de Perdas. Conquistar o comprometimento dos colaboradores e da equipe de Prevenção de Perdas não é simples. É preciso treinar, repassar os valores, objetivos e, claro, a cultura da empresa. Reter talentos, definitivamente, não é uma tarefa fácil.