Nem todos os varejistas no Brasil contam com uma área ou investem em prevenção de perdas de maneira eficiente. Pasmem, alguns deles, geralmente os de pequeno porte, acreditam que nem há necessidade. A eles, ou a qualquer outro varejista, alerto que com as margens cada vez mais apertadas por conta do aumento da concorrência e da disputa pela renda do consumidor, diminuir as perdas pode significar uma questão de sobrevivência para o seu negócio.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista ampliado registraram alta de 1,1% no primeiro trimestre de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021. Só em março último as vendas foram 4,5% maiores do que o mesmo mês do ano passado. E o ritmo deve ser o mesmo até o final da temporada. A boa dica é que o varejo, sempre atuando com margens de lucro muito apertadas, pode rentabilizar mais seu negócio com ações que geram mais vendas e ao mesmo reduzem as perdas.
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No cenário atual, a prevenção de perdas se tornou essencial para o varejo obter lucro, aumentar a rentabilidade e evitar perdas constantes. Mas a falta de um bom planejamento estratégico ou até mesmo por descuido nos processos, pode trazer consequências desastrosas a curto, médio e longo prazo, causando a redução de lucro, problemas administrativos, desperdícios ou até mesmo denegrindo a imagem da empresa.
Ok, entendemos que prevenção de perdas é importante, mas como colocar em prática? Como ter controle? O que fazer? Essas dúvidas são daquelas que não existem respostas imediatas ou exatas. Cada negócio precisa entender os problemas encontrados e suas necessidades. Por isso, sugerimos a leitura desse artigo.
Confira a lista abaixo dos erros mais comuns que o varejo pratica, e o que você deve fazer para evitá-los ao colocar em prática o processo de prevenção de perdas.
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10 dicas para se destacar como profissional de Prevenção de Perdas
Há alguns anos, publicamos aqui no Blog um artigo com orientações para os profissionais de Prevenção de Perdas se destacarem no mercado. Recentemente, em um episódio do podcast PDV este tema voltou à tona e nos fez retomar essa pauta. Afinal, quais são as características de um bom profissional de Prevenção de Perdas? Quais habilidades e atitudes os gestores devem buscar quando estão recrutando um profissional para a área? Que conhecimentos devem ser buscados para se destacar como um bom profissional de Prevenção de Perdas?
Em contato com redes de supermercados de todo o Brasil, percebemos o quanto é importante a disseminação do conhecimento e da cultura de Prevenção de Perdas entre todas as equipes da loja. Colaboradores de todas as áreas, do recebimento a frente de caixa, do comercial ao RH, todos precisam estar cientes das principais causas das perdas e como colaborar para evitá-las. Outro ponto que merece ser destacado é a sensibilização do time sobre o tema. Quando todos entendem que ter mais perdas na loja significa ter mais prejuízos e menos resultados, ou seja, menos investimento, menos chance de crescimento da empresa e de seus profissionais, fica mais fácil ter o engajamento de todos para prevenção.
Costumo dizer que o Arroz com “Gestão” é o básico que alimenta o varejo. Faço esse trocadilho do“arroz com feijão” porque além de ser delicioso, de alimentar e de estar em mais de 80% dos pratos dos brasileiros, é o “básico” da nossa cozinha. Pensando em gestão para resultados no varejo, qual seria então o modelo “arroz com feijão”, ou seja, qual seria o modelo de gestão que, além de ser eficiente, poderia atender a grande maioria dos empresários, sendo barato e simples de implementar? Foi esse questionamento que trouxe para a Revista Prevenção de Perdas e agora compartilho aqui.
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O varejo brasileiro vive, nos últimos tempos, um momento de transformação e o profissional de prevenção de perdas vai ganhando mais espaço nas empresas. Agora, o varejo vem priorizando investir mais em pessoas e tecnologia para reduzir perdas e rentabilizar seu negócio em tempos difíceis. Com estas mudanças, os varejistas passam a buscar profissionais com um novo perfil, que se adequem melhor aos novos tempos. Mas como se posicionar profissionalmente neste novo cenário? Neste artigo, que é uma versão estendida do publicado na edição 11 da Revista Prevenção de Perdas, irei responder algumas perguntas e dar dicas sobre este novo perfil do profissional de Prevenção de Perdas.
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Quais as principais mudanças na área de prevenção de perdas nos últimos anos?
Recentemente, tive o prazer de conversar, junto com Vanessa Urbieta, com Márcio Fialho, consultor e executivo especializado em prevenção de perdas, com passagem em grandes empresas. Atualmente, Fialho é gerente de segurança patrimonial e facilities na Fastshop. Durante o bate-papo, ele ressaltou como a prevenção de perdas é uma área geradora de melhorias para o varejo e ajuda a gerar um conhecimento valioso para todas as áreas do negócio. Vou apresentar aqui um breve resumo de nossa conversa no episódio 18 do Podcast PDV – Por Dentro do Varejo que você pode conferir na íntegra dando play no player abaixo:
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Não há dúvidas de que a inovação pode (e deve) fazer parte do processo de uma empresa varejista, mas há ainda uma dificuldade do varejista entender seus próprios processos, o que acaba separando o planejamento da aplicação prática. Nesse novo cenário, especialmente nos tempos pós-pandemia causada pelo coronavírus, penso que é fundamental que as empresas varejistas tenham a dimensão da sua realidade para que possam crescer mesmo em tempos adversos, realizando investimentos mais seguros e conscientes.
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Você sabe qual impacto das perdas no lucro da sua loja ou rede varejista?
A 21ª avaliação das perdas no varejo brasileiro de supermercados, divulgada recentemente pela ABRAS, revelou que o montante de perda estimada do setor supermercadista é de 7,6 bilhões, o que representaria 1,79% do faturamento bruto deste segmento. Comparado ao ano anterior, houve uma pequena redução no indicador, que foi de 1,82% em 2019 (queda em torno de 2%). É importante o varejista ficar atento a estes valores para pensar melhores estratégias para seu negócio.
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É notável a importância da gestão de estoques e controle de inventário para lucratividade do varejo. Na retomada das operações pós-pandemia, esta gestão e controle tornam-se mais fundamentais ainda para o varejista. A questão aqui é que a área de gestão de estoques costuma ser negligenciada, principalmente pelo varejo alimentar. Portanto, primeiramente o varejista precisa compreender que não existe prevenção de perdas sem uma boa gestão de estoque. Aliás, apenas realizar inventários não significa fazer gestão de estoque. Por isso, pensando no momento de retomada de operações e para reforçar sua importância, disponibilizei algumas dicas para ajudar a fazer uma gestão de estoque eficiente na Revista Prevenção de Perdas e você agora pode conferir aqui no blog.
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A inovação possivelmente foi e tem sido um dos temas mais presentes no ambiente de negócios nas primeiras décadas deste século. Talvez pelo sucesso de empresas reconhecidamente inovadoras, talvez pelo aumento da competição em todos os setores da economia, mas o que chama atenção é que a disputa por um cliente cada dia mais exigente, que tem na palma da mão um universo de opções, tem impulsionado varejistas a elevar os investimentos em tecnologia, ano após ano. Inovar é criar algo novo, único, com benefício claro e mensurável, e não há como fazer isso sem assumir riscos. Em geral, quanto mais arrojada ou disruptiva for a ideia, maiores são os riscos tomados. E foi sobre inovação que falei em meu artigo para a NewTrade.
Recentemente, tive o prazer de participar de um episódio da primeira temporada do Podcast PDV – Por Dentro do Varejo – apresentado por Adriano Sambugaro e Vanessa Urbieta. Durante o bate-papo, pude falar sobre a cultura de prevenção de perdas e apontar alguns dos aspectos que, como consultor em Prevenção de Perdas, considero mais importantes para o varejo. Como afirmou Adriano na introdução do episódio, a prevenção de perdas é um assunto vital que faz parte do cotidiano dos varejistas e que pode ser a linha divisória entre o lucro e o prejuízo. Por isso, trago hoje aqui para o blog, um breve resumo do que conversamos no Podcast que você pode ouvir clicando aqui ou dando play no player abaixo:
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Os 5 artigos sobre varejo favoritos de nossos leitores em 2020
O ano de 2020 foi completamente atípico para o mundo todo. Em março, o Brasil viu chegar a pandemia causada pelo novo coronavírus, e o surto de casos de COVID-19. Rapidamente o varejo se viu obrigado a mudar sua abordagem, lojas foram fechadas por medidas de segurança e apenas setores essenciais como supermercados e farmácias puderam seguir abertos, mas adotando novos protocolos de segurança que tornaram seu dia a dia bastante complexo. Pelo olhar do consumidor, vimos a insegurança e o medo de enfrentar uma doença desconhecida, o que fez as vendas caírem no primeiro semestre. Foi preciso meses para que os varejistas conseguissem se realinhar à nova realidade, descobrindo novas formas de tocar seus negócios, como foi o caso do e-commerce, que cresceu como nunca.
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Grande parte das tendências do varejo dos últimos anos está diretamente ligada à compreensão da jornada de compra e à valorização humana no mercado consumidor. Tais tendências são um desafio para os varejistas, principalmente em um mundo em constante transformação. O comércio eletrônico se expandiu e a experiência de compra do cliente passou a ser este novo diferencial ao qual os varejistas precisam estar atentos, é o que afirma João Sanzovo Neto, presidente da ABRAS, neste artigo, publicado originalmente na Revista Prevenção de Perdas 2020.
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