Prevenção de Perdas

A meta do gestor de Risco e Prevenção de Perdas é reduzir as perdas através da educação, tecnologia e conhecimento pessoal acumulado.

Hoje, nos USA e Europa, os profissionais executivos de P&P fazem parte dos comitês de gestão e participam da mesma mesa de reuniões que os CEO, CFO, CIO. Juntos, eles definem estratégias, orçam tecnologia, treinamento e tudo o mais que a empresa necessitar para reduzir suas perdas, que são sempre crescentes, como mostram todas as estatísticas internacionais.

Pela primeira vez, levantou-se o estágio das perdas no segmento de pequenas empresas com uma amostragem representada por 1.025 lojas, a maioria delas (96,5%) dentro do Estado de São Paulo. Isso significa que esta maioria está localizada na área onde o processo de comunicação, a disponibilidade de tecnologia e de técnicos é muito superior a qualquer outra região do país. No entanto, o que mais chamou a atenção foram os absurdos índices de perdas encontrados nesse segmento e a quase total desatenção aos princípios e recursos à disposição, visando à redução das perdas varejistas, e um ganho adicional à sua atividade.

Nos dias 14 a 16 de outubro, a Gunnebo Gateway esteve presente na 16ª SuperNorte, Feira realizada pela ASPAS, que contou com aproximadamente 35.000 visitantes em seus três dias. A Feira é considerada pelo Sr. José Santos de Oliveira, presidente da ASPAS, o maior evento regional do varejo. Com uma área de exposição de 4.000m² e cerca de 70 expositores, que representaram mais de 250 marcas, estimou-se que o movimento da comercialização foi de R$35 milhões.

O varejo neste fim de ano vai bem ou vai mal? É uma questão de ponto de vista.

Como na metáfora do copo com água, os otimistas podem dizer que o copo está meio cheio e os pessimistas diriam que o copo está meio vazio. E o nosso varejo?

Segundo as últimas revisões publicadas pela revista Exame, baseada em entrevista com o Presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), Sr. Flavio Rocha, também presidente da RIACHUELO, estima-se que o crescimento deste ano deva ficar acima de 8%, que foi aproximadamente o crescimento de 2012. Poderia ser melhor? A expectativa inicial era melhor? Sim. Entretanto, os investidores do varejo parecem considerar o copo “meio cheio”, isto é, acreditam que temos espaço para crescer muito mais em curto prazo, basta observar alguns sinais.

O primeiro sinal é a quantidade de grandes lojas do varejo internacional que entrarão no Brasil ainda este ano. Para citar alguns exemplos:

• Forever 21, da rede americana Fast Fashion, inaugura duas lojas no Brasil: São Paulo (Morumbi Shopping) e no Rio de Janeiro (Barrashopping).

• Anne Fontaine, estilista brasileira radicada em Paris, abre sua primeira loja no país, no Shopping Village Mall, Rio de Janeiro.

• Fendi, de origem italiana, abre sua primeira loja no país no shopping Cidade Jardim, em São Paulo.

• GAP, rede americana, abre duas lojas em São Paulo e prevê mais lojas em outras cidades.

• Holly Hunt, marca americana de mobiliário, abre sua segunda loja fora dos Estados Unidos, na zona oeste de São Paulo (a outra unidade própria da Holly Hunt no exterior está em Londres).

• Johnnie Walker inaugura espaços exclusivos em shoppings de São Paulo, Brasília e do Rio de Janeiro.

• Tod’s, marca italiana conhecida pelas bolsas de couro e clássicos mocassins, abre primeira loja no Brasil, no Shopping JK em São Paulo.

• Michael Kors abre sua primeira loja Michael Kors Lifestyle no Brasil, no shopping Village Mall, Rio de Janeiro.

• Apple Store confirma a abertura da sua primeira loja oficial no Brasil, no Rio de Janeiro.

• Maison Veuve Clicquot inaugura no Rio de Janeiro um espaço exclusivo e único nas Américas: a Veuve Clicquot Boutique par Cavist.

O segundo sinal é ainda mais impressionante. A indústria de Shopping Centers sem dúvida também está enxergando positivamente o momento do varejo do país. Serão mais de 30 novos shoppings até o final de 2013. Com 11 empreendimentos só em São Paulo, 9 serão inaugurados no interior do Estado. O Nordeste também está com força, recebendo 7 novos shoppings.

Convenhamos, essa mola mestra de nosso PIB, que é o varejo, cresce e crescerá muito ainda, na proporção do aumento de renda das classes sociais emergentes e do desenvolvimento econômicos de outras áreas.

Por outro lado, na mesma proporção, crescerão os furtos nas lojas, pois nada mudou em relação a impunidade, nem o varejista despertou ainda para o conceito de prevenção.

Recém-publicada pela ABRAS, a 13ª pesquisa sobre “Perdas em Super e Hipermercados” nos deixa perplexos com o elevadíssimo valor jogado fora pelos varejistas do setor: a expressiva soma de R$ 4,74 bilhões só em 2012. Sabem o que isto representa? Façamos algumas contas:

As multinacionais sentem o baixo crescimento econômico, inflação, depreciação cambial e os impactos dos protestos nas vendas de junho (Folha de São Paulo, 27/07/2013). E o que podemos dizer sobre o varejo que rapidamente sofre as consequências e reage às condições econômicas do país? E sobre a expectativa de salário e emprego?

Existem fatores do consumo brasileiro determinantes para o aquecimento do varejo. O crescimento demográfico, o crescimento e o envelhecimento da população, o crescimento da renda per capta, a melhoria na distribuição de renda, crédito adequado e o índice de bem estar social contribuem para o crescimento do setor varejista.

Interessante pesquisa desenvolvida nos EUA mostra algumas novidades e ajuda a nos orientarmos na busca incessante pelas origens das perdas.

Foi revelado que o bom e reconhecido funcionário, quando percebe uma “maçã podre” em seu ambiente, tende a denunciar os atos nocivos, principalmente quando existe o anonimato na política interna da empresa. Neste caso, 23% das fraudes foram identificadas por algum funcionário.

O varejo, por si só, vive de otimismo e se movimenta na velocidade que a economia lhe permite. Assim, o que vemos diariamente são notícias positivas que nos fazem crer no varejo como um dos pilares de sustentação da nossa economia. Vejamos: Marisa amplia sua rede e investe na venda porta a porta; Pão de Açúcar reduz quadro de executivos para melhorar rentabilidade e implantar novas lojas; rede Cybelar se expande com novas unidades; Carrefour, na Europa, implanta gestão descentralizada com melhoria significativa de resultados (podendo o mesmo ocorrer em breve por aqui); grifes novas e importantes abrem suas mais recentes lojas próprias (flag stores) no Brasil.

Acabo de participar de dois encontros voltados para o Varejo, um da ABRAS, (encontro de líderes) e na última quinta feira da ABIESV, com o 3º encontro BACKSTAGE DO VAREJO. Ambos somando aproximadamente, 400 pessoas ligadas á Supermercados e ao varejo de lojas.

Para quem acompanha as publicações internacionais das pesquisas relacionadas à perdas não se surpreendente mais com os resultados.
Neste período do ano essas pesquisas começam a ser divulgadas.
Apesar de não surpreender, é importante estar atento pois alguns dados antes não pesquisados começam a despontar.
Um dos dados que mais me chamou atenção foi a relação entre o número de funcionários versus o número de furtantes internos, 1/36, ou seja um furtante para cada 36 empregados.
Outro fator importante é que a confirmação que a impunidade só faz aumentar o furto.
Na Inglaterra por exemplo este fato teve início alguns anos atrás pela mudança na legislação, e hoje eles concluíram que o aumento dos furtos se deve a isso, a impunidade.
Devemos prestar mais atenção também nos níveis de investimento contra perda e furtos, pois a queda de furtos esta diretamente ligada à investimentos nesta área.
Precisamos melhorar a qualidade de nossas pesquisas e, para isso é muito importante a
participação de nossos varejistas de todos os seguimentos de mercado.
Se quiser saber mais sobre os índices, procure um consultor da Gunnebo Gateway ou acesse o
site: www.gateway-security.com.br.

O Brasil agregou milhões à classe média, somando cerca de 30 milhões de pessoas. Até 2020 também terá o maior numero de idosos, cuja longevidade, já passa dos 73 anos, graças a modernidade da medicina, maior disponibilidade de assistência pessoal e novos medicamentos, além de uma vida mais saudável, segundo dados IBGE e FECOMERCIO.

Parece um nome rebuscado para uma coisa simples. O que está por trás da montagem de uma loja?
A ABIESV (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo) da qual sou VP, decidiu montar um encontro entre especialistas em várias áreas do varejo, cujo conteúdo foi relacionado a contribuição para o incremento da lucratividade, reduzindo as perdas em cada fase da implantação da loja.

Parece uma chamada óbvia, mas, quantos dos varejistas e de nós fornecedores prestamos a real atenção ao nosso consumidor? Principalmente neste momento de enormes mudanças conceituais; sejam elas de gestão, sejam elas consequentes de fusões ou do ingresso de novas áreas regionais de crescimento, e ainda da tecnologia disponível.

No último dia 26, participamos de evento criado pela Falzone Alves Lima e promovido pela GATEWAY, evento esse que tem como tema central a inspiração. Seu conteúdo Nacional e Internacional com os exemplos apresentados foram excelentes. Cabe a cada um na sua área tirar o melhor daquilo que causou a sua inspiração.