Prevenção de Perdas

A conectividade e a comunicação realizada por computadores, celulares e dispositivos inteligentes através da internet, estão criando novas possibilidades de gerir as empresas de varejo. Não apenas novas formas de venda surgem, mas também novas maneiras de os varejistas gerirem a segurança de suas lojas. Através da tecnologia para segurança e conectividade no varejo, os níveis de segurança podem ser melhorados, além de trazer a possibilidade de otimizar a rotina do varejo com a extensa fonte de informações geradas com o uso da tecnologia. Dados tão importantes podem ser usados para melhorar a eficiência e beneficiar a experiência de compra dos clientes. Na Revista Global, apresentamos alguns exemplos de como os sistemas de segurança conectada podem ser úteis aos varejistas, como reproduzimos abaixo.

As soluções voltadas para a prevenção de perdas e gestão do varejo seguem em constante evolução. Mas, o que realmente o varejista precisa para alcançar melhores resultados? Com a oferta de tantas soluções e produtos, o que fará a diferença para os gestores? A resposta está em dois valores intangíveis e cada vez mais importantes: TEMPO e INFORMAÇÃO. Inspirados no tema da APAS Show 2017, listamos duas soluções de empoderamento para a gestão no varejo através do aumento de produtividade e acesso à  informação que serão apresentadas no evento deste ano.

Lidar com pagamento em dinheiro é sempre uma questão delicada. Receber e conferir as notas, armazená-las em locais seguros, tudo isso envolve muitas etapas críticas que demandam uma atenção redobrada. A possibilidade de sofrer com as perdas decorrentes do manuseio de dinheiro é grande e é algo que assusta constantemente os varejistas.

A conectividade e a comunicação entre máquinas (M2M - do inglês, machine-to-machine) terão impacto na forma como os varejistas gerenciam a segurança e Prevenção de Perdas da loja. Mas onde os sistemas de segurança conectados criarão valor de verdade?  Este artigo traduzido da publicação original no blog Global da Gunnebo  traz algumas situações práticas, onde a conectividade aplicada ao dia a dia das lojas  pode proporcionar melhores resultados e mais segurança no varejo.

Já é um fato bastante conhecido para os varejistas que as perdas existem e devem ser combatidas. Porém nem sempre é fácil detectar como estas perdas acontecem, especialmente quando são causadas por fraudes no varejo. É através de uma investigação minuciosa que o varejista pode identificar a ocorrência da fraude, a sua origem e a extensão das perdas que pode ter provocado. E sem dúvida, a equipe de prevenção de perdas precisa estar preparada para esta tarefa.

Existe uma pergunta que ronda constantemente a cabeça não só dos varejistas como também dos especialistas em economia: Algum dia o dinheiro como forma de pagamento irá desaparecer? É uma preocupação legítima, já que a forma como o manuseio de dinheiro é feita muitas vezes traz insegurança e perdas. Ainda que algumas pessoas acreditem que o fim do papel moeda estaria próximo, não precisamos nos distanciar muito para entender que isto está longe de acontecer. Qualquer varejista que lide com vendas sabe que o pagamento em dinheiro segue sendo uma escolha corriqueira do cliente.

O ano de 2016 foi marcado por altos e baixos tanto na economia quanto no cenário econômico. Impeachment, altas de juros, desemprego, tudo isso permeou esse ano que acabou, mostrando que é preciso, cada vez mais, tomar atitudes que garantam os lucros para o mercado do varejo. Ao mesmo tempo, vimos que os resultados das pesquisas sobre os índices de perdas foram melhores que em 2015, mostrando que nosso panorama não é tão negativo assim. O varejo brasileiro está buscando um lugar mais seguro e confiante para seguir crescendo. Para animar este começo de ano cheio de desafios, selecionamos as principais matérias de nossos colunistas e fizemos uma retrospectiva em 2016 cheia de dicas e conselhos de especialistas sobre prevenção de perdas no varejo.

Analisando alguns artigos internacionais e dados internos sobre a evolução da gestão de numerário e seu impacto direto no resultado do varejo, é muito interessante observar como o acesso à tecnologia traz um diferencial significativo para as empresas que saem na frente. Por outro lado, a medida que todos os envolvidos no processo de recebimento em dinheiro se atualizam, as empresas que não acompanham as inovações acabam ficando não apenas para trás, mas também defasadas. O investimento em cofres inteligentes não é uma questão apenas de segurança, mas de estratégia e ferramenta para gestão.

Problemas com segurança, elevado custo de pessoal, custos decorrentes de erros operacionais, dificuldades de conciliação... Estes são apenas alguns desafios enfrentados pelas empresas que trabalham com recebimento em dinheiro. E, quando se trata das médias e grandes empresas que lidam com grandes volumes de cédulas, as preocupações são ainda maiores. A boa notícia é que a tecnologia para gestão de numerário possui soluções para atender tanto ao pequeno varejo, quanto às grandes redes com alto volume de recebimento em dinheiro.

Todo varejista, não importa o tamanho de sua loja, busca bons resultados e lucros que valham todo o investimento feito em seu negócio. A grande questão é que, muitas vezes, buscam este retorno apenas através de vendas, sem focar nas perdas que toda loja de varejo está suscetível a ter. Como costuma dizer o especialista e diretor da Gunnebo, Luiz Fernando Sambugaro, é preciso o varejista entender, de uma vez por todas, que a prevenção de perdas cabe em qualquer empresa. Com esse pensamento em mente, uma empresa de varejo do Vale do Paraíba garantiu seus lucros prevenindo as perdas desde o começo de seu projeto.

O conceito de loja eficiente tem estado cada vez mais em alta. Para os varejistas, já não basta ter apenas um índice de vendas dentro da média, é importante também ter uma loja ágil e adaptada a realidade tecnológica na qual vivemos. As soluções se atualizam ano após ano e o lojista sente a necessidade de ter mais eficiência operacional no varejo. E, é claro, estas soluções aliam não só agilidade como também segurança e prevenção de perdas. Este foi o assunto da reportagem de Daniela Guiraldelli para a Revista Supervarejo, da qual participei no último mês.

As vendas no varejo ao redor do mundo voltaram a crescer, após um período complicado de queda e crise. Aqui no Brasil, vimos que as vendas superaram as expectativas, mas ainda deixam os varejistas alarmados. É importante, neste momento, parar um pouco de olhar apenas para o nosso próprio panorama e analisar exemplos de outros países que estão superando a crise internacional. Esta é uma chance e tanto para aprender com eles e investir em prevenção de perdas, para que o aumento das vendas não venha também acompanhado de um aumento no furto e assalto a lojas.

As previsões sobre diminuição de pagamento em dinheiro estavam equivocadas. Os consumidores continuam comprando mercadorias com cédulas, os cartões de débito e crédito estão longe de substituir esta forma de pagamento. Por isso, se torna cada vez mais necessário pensar em soluções para gestão de numerário, que mantenham o dinheiro em segurança e otimizem a contagem e a coleta. Porém, as soluções mais comuns, como os grandes cofres, não se adequam à realidade das lojas de varejo que contam com número reduzido de checkouts. Para esta camada do varejo, é preciso uma solução mais compacta e com as mesmas vantagens, como é o caso da versão Lite do Cofre Inteligente da Gunnebo.

Lançada na APAS no início deste mês, a nova edição da Revista Prevenção de Perdas traz um comentário nosso sobre o relatório da Kantar Retail, que abordou, dentro outras coisas, o varejo brasileiro. Os dados do documento apontam, com muita assertividade, que o varejo Brasileiro será realmente um dos maiores do mundo, superando até mesmo outras nações nas áreas de consumo sofisticado, supermercados e lojas com apelo para o “life style e design”. Considero este panorama um tremendo gás para o mercado, pensando na situação atual do nosso país, na influência do governo e nos impostos altos, que costumam ser um dos maiores problemas para os varejistas.

Ficou provado durante a Feira APAS que monitorar remotamente diversas soluções de Segurança e Prevenção de Perdas pode ser a grande saída para reduzir as perdas com mais agilidade. O que antes parecia coisa de filme, agora é real e foi exibido para os visitantes da Feira: o monitoramento remoto torna possível acompanhar de perto diversas funções como alarmes, acompanhamento dos níveis de dinheiro em caixa em diversas lojas, vídeos, operações do PDV confrontadas com os tíquetes registrados e até mesmo a temperatura dos balcões refrigerados. Tudo isso via internet, onde quer que o varejista esteja. Este sistema foi recebido com muita curiosidade pelos varejistas durante a 32ª Feira APAS.