Prevenção de Perdas

Para entendermos o panorama econômico e financeiro de 2017, precisamos voltar ao ano de 2016. Nesse ano, o país precisou enfrentar problemas não só financeiros, como a alta de juros e o desemprego, mas também problemas políticos que abalaram profundamente a confiança dos consumidores e dos varejistas. 2017 foi um ano de recuperar essa economia abalada, buscando alternativas para reverter um cenário de austeridade. Os varejistas precisaram de criatividade e investimento estratégico para seguirem em frente. Muitos encontraram saídas eficazes para a crise que enfrentamos e assim vão chegando a um lugar mais seguro para seguir crescendo. Pensando em seguir este ano com a força e as estratégias que o varejo teve para enfrentar a crise, fizemos uma retrospectiva 2017, com os artigos mais acessados em nosso blog que conta com a participação de importantes especialistas do varejo.

No mundo todo, as festas de final de ano constituem a principal oportunidade de vendas do comércio varejista de todos segmentos. No Brasil, para potencializar ainda mais seus efeitos, temos uma combinação muito particular: esta época coincide com o início do verão, das férias escolares e, principalmente, com o recebimento do 13º salário. É importante estar preparado para este cenário e, por isso, desenvolvemos o ebook gratuito Natal Sem Crise com dicas exclusivas para as vendas de fim de ano. 

Em sua segunda edição, o Ebook Natal Sem Crise agora vem atualizado com dicas  de Luiz Fernando Sambugaro, convidado para abordar o tema Prevenção de Perdas. Este tema complementa a abordagem focada em resultados, pois, com mais clientes nas lojas, a possibilidade furtos é ainda maior.

Como já diz o termo, a Prevenção de Perdas atua para diminuir e prevenir a incidência de oportunidades de furto no varejo. Seja com tecnologia ou com estratégias de arquitetura, passando por treinamento de equipe, é importante que o varejista esteja sempre atento à movimentação em seu estabelecimento, uma vez que os outros fatores que levam alguém a furtar independem da sua ação. Trouxe um assunto tratado em meu recente livro Pentágono de Perdas (que você pode adquirir aqui) para auxiliar os varejistas a identificar atitudes suspeitas que podem indicar um potencial furto no varejo.

Um dos tripés de sucesso na gestão das perdas é a rígida aplicação de normas e procedimentos da empresa, que devem ser seguidos por todos. Quando falamos todos, estamos falando de dirigentes, executivos e demais funcionários. Isto só é possível se tivermos um claro e eficiente guia de comportamento, ou seja: um bom manual de Prevenção de Perdas. Mas como montar este manual de maneira eficiente?

Ao longo dos anos, a Prevenção de Perdas sofreu uma evolução importante. As estratégias deixaram de ser focadas apenas na redução dos custos e na diminuição de incidentes e passaram a atuar em todas as perdas da empresa. Sendo a perda qualquer efeito que reduza de forma direta ou indireta o lucro, é importante que a Prevenção de Perdas de fato aja em todas as áreas do negócio. No livro Pentágono de Perdas, comentamos sobre os fatores externos, internos e sobre a gestão que apontam como extremamente necessário um plano de estratégia para implantar Prevenção de Perdas e tornar uma empresa mais competitiva.

No cenário atual do varejo, acredito que esta seja uma das perguntas mais frequentes. Saber as competências da função de Gestor de Prevenção de Perdas é o primeiro passo para uma empresa. Existem até mesmo os que confundem as competências com as habilidades, que são dois conceitos diferentes, mas que são relacionados. Habilidade é conseguir pôr em prática as teorias e conceitos mentais que foram adquiridos; Competência é algo mais amplo e é formado pela junção de Conhecimentos, Atitudes e Habilidades.

Em agosto de 2017, a Revista Supermercado Moderno publicou o resultado da 45ª Pesquisa de Reconhecimento de Marcas, que aponta as marcas mais citadas na pesquisa feita com 2.274 varejistas do Brasil. A Gunnebo ficou em segundo lugar geral no anuário, ficando em primeiro lugar quando o assunto é a oferta de soluções integradas para o varejo. O resultado é uma conquista importante para a área de tecnologia e prevenção de perdas. Por isso, convidamos Rubens Bulgarelli, Country Manager da Gunnebo no Brasil, para nos explicar melhor o conceito de Soluções Integradas e analisar, de forma prática os principais motivos que levam os varejistas e a qualificarem positivamente os fornecedores.

Os últimos anos trouxeram mudanças importantes para o varejo brasileiro. A tecnologia transformou o cliente em um novo tipo de consumidor, mais informado, antenado e exigente. Com seu smartphone em mãos, eles realizam na hora todas as consultas necessárias para saber se aquela compra é de fato a mais indicada. Isto tornou a competição no varejo ainda mais acirrada. Estas mudanças profundas no cenário no varejo precisam ser estudadas e analisadas com seriedade pelos profissionais que pretendem se destacar no mercado. Este é o objetivo do curso presencial para varejo, o Varejo Profissional: entender o passado e o presente do varejo, construindo uma ponte entre eles, de forma a preparar empresários, profissionais e empresas para os desafios que ainda virão.

Nos modelos de gestão atual existem muitos conceitos, cabe a cada empresa definir qual melhor se aplica a sua realidade. Porém, um ponto é crucial e vale para todas: a Comunicação. A maneira como transferimos informações, ideias, conceitos e até mesmo sentimento, tem tanta importância que a maior parte do dia do gestor trata-se de se comunicar.

Você sabe como utilizar a conectividade no varejo a seu favor? Já ouviu falar em Internet das Coisas (IoT)? Sabe como ela pode mudar seu dia a dia? Da prevenção de perdas ao canal de vendas, como o varejo pode maximizar ganhos e reduzir as perdas? Para responder estas e outras perguntas tão frequentes no varejo, a Gunnebo convidou, com exclusividade, consultores e varejistas para falarem sobre inovações, tendências e darem dicas sobre o varejo brasileiro. Você pode conferir aqui os destaques deste debate.

Ao longo de alguns anos acompanho a área de prevenção de perdas, segurança patrimonial e investigação empresarial. Ocorre que em algumas empresas do segmento varejista ainda contratam profissionais apenas para apagar o fogo e permanecem em sua zona de conforto, colocando em risco a imagem e os lucros da empresa.

Um dos maiores, senão o maior, ativo das empresas de varejo é o estoque. Todo o cuidado deve ser exercido em sua administração, pelo seu grande potencial de atingir, de forma positiva ou negativa, os resultados da empresa. Como dito em meu artigo anterior, todo estoque de varejo representa um investimento, além de consumir recursos para a sua criação e aquisição. É através de sua venda, que o varejista conquista o lucro de sua empresa. Para montar um estoque eficiente é preciso adotar algumas estratégias.

Estamos encerrando 2016, um ano muito conturbado tanto no cenário político como no financeiro. Foram diversos os atenuantes negativos: desemprego em seu pior nível histórico, empresas encerrando suas atividades, corrupção em todas as esferas da federação, aumento nos níveis de criminalidade e etc. Face a um cenário tenebroso como este, precisamos ter força e sermos otimistas. É preciso destacar os pontos positivos e um deles está ligado diretamente ao Varejo e relacionado à prevenção de perdas: nosso índice de perdas no varejo caiu, de acordo com as últimas pesquisas.

O ano já está em sua reta final e, para o Varejo, os próximos meses são vitais para alavancar as vendas em decorrência de eventos como: BlackFriday, Natal e liquidações pós fim de ano. Durante esse período, aumenta o número de clientes desejáveis e indesejáveis (furtantes) nas lojas. Por isso, o departamento de Prevenção de Perdas deve ter um papel fundamental ao planejar ações que visem diminuir, evitar e mitigar possíveis perdas decorrentes de furto, roubo, estelionato e apropriação indébita.

"Pessoas" é sempre uma das bases do tripé da gestão, seja qual for a área da empresa, e não é diferente na Prevenção de Perdas. Conquistar o comprometimento dos colaboradores e da equipe de Prevenção de Perdas não é simples. É preciso treinar, repassar os valores, objetivos e, claro, a cultura da empresa. Reter talentos, definitivamente, não é uma tarefa fácil.