Os lucros de um varejista envolvem todos os produtos vendidos em sua loja ou empresa. Indo desde os itens mais baratos aos mais caros, todos precisam estar protegidos contra perdas. Mas, como sabemos, existem alguns itens que são mais visados por furtantes e a eles se dá o nome de PAR – Produtos de Alto Risco. Cada empresa terá seu PAR de acordo com uma análise cuidadosa através de um inventário, mas o que fazer com essa descoberta? Aqui neste artigo, saído de meu livro Pentágono de Perdas (que você pode adquirir aqui), cito algumas atitudes que podem ajudar a reduzir as perdas relacionadas aos Produtos de Alto Risco (PAR).
[VÍDEO] 10 dicas para realizar um inventário para Prevenção de Perdas
Atualmente existem discussões sobre como e onde alocar nossos esforços para um eficiente controle de estoque. A prevenção de perdas já conta com área de gestão de estoques em muitas empresas e seu objetivo principal é reduzir as não conformidades entre estoques físicos e estoques sistêmicos. Porém é fundamental o uso de inventários e, por mais incrível que pareça, a maioria das empresas ainda não tem processos padronizados para o mesmo. Com a lista e o vídeo a seguir, deixarei algumas dicas para melhorar a acuracidade ao realizar um inventário para Prevenção de Perdas.
Tenho feito um grande esforço para que a equipe de Prevenção de Perdas de uma empresa entenda o peso e a consideração que devem dar à sua contribuição ao significativo aumento nas margens do negócio. É preciso que esta área compreenda como as estratégias de prevenção podem beneficiar e muito a empresa, não apenas evitando as perdas, mas também aumentando as vendas e o lucro. Um dos grandes exemplos disso é o uso dos Cadeados Eletrônicos como aliado do marketing para varejo, que previne perdas e aumenta vendas.
Atualmente, grande parte das fraudes no varejo ocorre na frente de caixa. Da mesma forma que os PDVs são a ponta final do processo de venda e aonde as receitas são registradas, existe também o risco da perda que ocorre nas operações. Ao combater as perdas na Frente de Caixa, o varejista garante de imediato um aumento em seus lucros.
Para os varejistas a frase “tempo é dinheiro” se aplica perfeitamente ao momento da fila. Clientes, quando entram em uma loja, não pensam em gastar muito do seu dia enfrentando longas filas. A experiência de compra se baseia em ter, de forma rápida e prática, o item desejado. Quanto menos tempo de filas no varejo, mais lucro para o varejista e mais satisfação para o cliente. Como mostramos na Revista Prevenção de Perdas 2017, para deixar a rotina nas lojas mais dinâmica e os clientes mais felizes, a Gunnebo desenvolveu uma ferramenta capaz de auxiliar na gestão de filas no varejo, o Pynline.
São os primeiros minutos do ato do roubo que definem tudo. É nesse pequeno espaço de tempo que o furtante consegue ou não atingir seu objetivo principal: roubar produtos de uma loja. Mas e se você pudesse, neste momento crucial, esconder todos os seus produtos dos olhos atentos de quem quer furtá-los? Já imaginou se uma cortina densa de fumaça pudesse salvar seus produtos no momento do roubo? Esta tecnologia, de resposta imediata e eficiente, é conhecida como Gerador de Névoa de Segurança, a nova solução da Gunnebo.
As fraudes no varejo seguem crescendo, como aponto o relatório da Global Fraud Report, da Kroll. Quase 80% das empresas entrevistadas relataram terem sido vítimas de fraudes no varejo em 2014 e este resultado é realmente alarmante. É preciso buscar alternativas para combater de maneira mais efetiva as perdas no varejo e a tecnologia é uma das principais ferramentas para isto. A Prevenção de Perdas aliada à soluções em tecnologia é um passo importante que o varejista precisa dar o quanto antes em sua empresa. Para ajudar, vou listar algumas dicas de ferramentas para prevenir as fraudes no varejo.
Perdas no Varejo, Gestão de Numerário, CFTV, Frente de Caixa, Furtos internos
7 passos para reduzir rupturas no varejo com a prevenção de perdas
Na linguagem varejista, ruptura é quando falta o produto que o consumidor veio comprar na gôndola. As vendas perdidas pela falta de um produto dependem da atitude do consumidor diante da gôndola vazia. O produto pode ser substituído por outro produto, a compra pode ser adiada, o consumidor poderá comprá-lo em outra loja ou até mesmo cancelar a compra. É preciso identificar as falhas que causam as rupturas no varejo e a prevenção de perdas pode auxiliar nesta tarefa.
Muitas vezes os varejistas se perguntam se a Tecnologia da Informação no varejo é um tema de Prevenção de Perdas. Sem dúvida nenhuma. Em tempos de Internet das Coisas (IoT) e Big Data, os varejistas podem beneficiar-se com soluções integradas para dinamizar ainda mais seu negócio. Como sempre tenho me pronunciado, a necessidade de uma completa e irrestrita integração entre todos os departamentos, operacionais ou não, é mandatória, para o sucesso da gestão que visa a Prevenção de Perdas.
A tecnologia EAS ou Vigilância Eletrônica de Mercadorias previne, por ano, bilhões em perdas no varejo, resultado de furtos em lojas. Sua tecnologia é dividida em três tipos de sistemas e cada um deles funciona de uma maneira específica. No varejo, os sistemas mais comumente encontrados são o RF ou AM, ao passo que a tecnologia EM é uma solução usada especificamente por bibliotecas e algumas perfumarias. Quando um varejista têm de escolher entre RF e AM, a decisão baseia-se nos produtos a proteger.
Crise e redução nas vendas aumenta preocupação com perdas no varejo
Os últimos anos têm sido especialmente difíceis para os varejistas brasileiros. A instabilidade política e econômica trazem incertezas e o consumidor é primeiro a se alarmar. Com medo do desemprego e de uma crise ainda maior, as vendas no varejo recuaram cerca de 6%, segundo o IBGE. Com resultados como este, as margens dos varejistas se apertam e prevenir as perdas torna-se ainda mais fundamental para garantir os lucros. Este foi um dos temas da edição 2017 da Revista Prevenção de Perdas, que contou com a opinião de diversos especialistas falando sobre este assunto.
[Entrevista] Como lidar de maneira prática com a Prevenção de Perdas
Uma pesquisa recente apontou que cerca de 2% do faturamento líquido das empresas de varejo se perde em furtos e desvios. O índice de perdas do varejo brasileiro chega a alcançar 1,09%, sendo os furtos internos responsáveis por 40% desse valor. Estes índices mostram, mais uma vez, que é preciso investir em um Departamento de Prevenção de Perdas para atacar de maneira prática os pontos críticos de sua empresa. Para mostrar que é possível aumentar os lucros investindo em segurança e não em ações proibitivas, respondi a algumas perguntas em uma entrevista concedida à Revista ABCFARMA. Confira!
Há um ditado popular que diz: “Cada dia sai um trouxa e um esperto de casa. Se eles se encontrarem, sai negócio”. Ao levar isto para nossa área, o varejo, podemos pensar em diversos exemplos onde é possível mostrar que “o mal do malandro é achar que todo mundo é otário”. O importante é não só reagir as ocorrências, mas, principalmente, prevenir estas fraudes no varejo. Para tal tarefa, é preciso ter um norte, como, por exemplo, conhecer melhor alguns tipos mais comuns de fraudes no varejo, como os da lista abaixo.
O momento da troca de mercadoria, seja por qual motivo for, constitui um grande risco para perdas no varejo e por essa razão deve ser tratado com muito cuidado. Toda troca gera a entrada no estoque de uma mercadoria que já foi dada baixa no passado. Simultaneamente a isto, ocorre a saída de outra mercadoria do estoque sem a respectiva entrada de recursos no caixa. Ou seja, a troca impacta diretamente no controle de estoque e do caixa da loja, abrindo a possibilidade para perdas associadas a trocas que podem ser erros e na pior das hipóteses, roubo de produto e dinheiro.
Conectividade na gestão do varejo é tema da Revista Prevenção de Perdas
Especialistas apontam que a conectividade é um fator de extrema importância para prevenir as perdas que tanto assombraram o varejo. Uma das apostas para reduzir as perdas e alcançar os resultados esperados pelos varejistas é Internet das Coisas (IoT). Mas o que é esta novidade que está revolucionando o varejo? Como a Internet das Coisas (IoT) pode ajudar o varejo a maximizar ganhos e reduzir as perdas? A convite da Gunnebo, consultores e varejistas comentaram estas inovações, debateram o atual cenário brasileiro e apontaram tendências na nova edição da Revista Prevenção de Perdas.