Prevenção de Perdas

A Frente de Caixa segue sendo um dos pontos mais vulneráveis do varejo. Cerca de 40% das perdas acontecem lá e, dentre estas perdas, temos fraudes e erros constantes. É preciso estar sempre atento às inovações, conhecer e aprimorar as estratégias de seu negócio para reverter as fraudes na frente de caixa. Durante a Apas Show 2017, os varejistas puderam conhecer ferramentas de empoderamento de consumidores, mas também de gestores do varejo, como o Gatecash.  Esta solução, desenvolvida pela Gunnebo, gerencia e monitora à distância todas as operações realizadas no PDV em tempo real. A grande novidade é a possibilidade de ter o Gatecash atuando também em um selfcheckout, mostrando o quão importante é ter soluções compatíveis a todos os formatos.

Quando falamos em investir, a primeira palavra que vem à mente é tecnologia! Não é verdade? Porém muitas vezes acabamos nos esquecendo de que o investimento deve ser realizado de acordo com o nível de maturidade da empresa. Recebo esta pergunta no mínimo uma vez por semana, seja via e-mail, WhatsApp e outras mídias sociais. Sempre respondo da mesma forma: tudo depende do nível de sua empresa. Processos e tecnologias usadas em empresas do mesmo segmento podem ter resultado diferentes.

No segmento de moda, depois das vitrines, os provadores podem ser considerados os mais importantes elementos para a conversão de vendas e, portanto, para a conquista de resultados no varejo. Porém também são grandes fontes de perdas, quando mal administrados. Mesmo nas pequenas lojas, as perdas nos provadores são constantes. Eles constituem uma importante oportunidade para furtos, pois são ambientes fechados sem visualização dos funcionários, cujo controle só pode ocorrer na entrada e saída dos clientes.

Ao longo de alguns anos acompanho a área de prevenção de perdas, segurança patrimonial e investigação empresarial. Ocorre que em algumas empresas do segmento varejista ainda contratam profissionais apenas para apagar o fogo e permanecem em sua zona de conforto, colocando em risco a imagem e os lucros da empresa.

Um layout de loja bem planejado permite ampla e fácil visualização de todos os espaços do imóvel. Isso inibe naturalmente a ocorrência de furtos, mesmo quando a loja estiver cheia. A ausência de pontos “cegos” e a facilidade de acesso aos produtos são características presentes em um layout de loja seguro.

Pode parecer estranho, mas hoje farei uma analogia entre o futebol e a Prevenção de Perdas. Em resumo, trata-se do seguinte: o time de futebol é formado por um plantel de jogadores, comissão técnica e de sua torcida. Estas partes representam um clube. Cabe à comissão técnica, através da figura do treinador, auxiliar técnico, massagista, fisioterapeuta e médico, proporcionar aos jogadores um ambiente propício para que possam jogar bem e alcançar vitórias. O treinador tem como obrigação aplicar táticas para que o time tenha um padrão de jogo e que através dele se obtenha vitórias e evite derrotas. Mas o que isso tem a ver com a Prevenção de Perdas?

Segundo o relatório da Global Fraud Report, da Kroll, quatro a cada cinco empresas entrevistadas relataram um aumento das fraudes no varejo. Poucas foram as empresas que não sofreram algum tipo de fraude, 79% foram vítimas deste tipo de perda. Mas, se olharmos com mais cuidado, é possível que o número de furtos ou roubos seja ainda maior, se contarmos com os desvios não identificados. Investigar as perdas é fundamental para começar a reverter estes números tão alarmantes.

A conectividade e a comunicação entre máquinas (M2M - do inglês, machine-to-machine) terão impacto na forma como os varejistas gerenciam a segurança e Prevenção de Perdas da loja. Mas onde os sistemas de segurança conectados criarão valor de verdade?  Este artigo traduzido da publicação original no blog Global da Gunnebo  traz algumas situações práticas, onde a conectividade aplicada ao dia a dia das lojas  pode proporcionar melhores resultados e mais segurança no varejo.

Um dos maiores, senão o maior, ativo das empresas de varejo é o estoque. Todo o cuidado deve ser exercido em sua administração, pelo seu grande potencial de atingir, de forma positiva ou negativa, os resultados da empresa. Como dito em meu artigo anterior, todo estoque de varejo representa um investimento, além de consumir recursos para a sua criação e aquisição. É através de sua venda, que o varejista conquista o lucro de sua empresa. Para montar um estoque eficiente é preciso adotar algumas estratégias.

Estamos iniciando mais um ano e é tempo de fazer reflexões sobre as perdas no varejo brasileiro. Para quem estava contando com as vendas de final de ano para alavancar os lucros, os resultados não foram tão otimistas. Análises da situação do varejo, baseadas em pesquisas locais amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, entre elas da SBVC, ALSHOP, FECOMÉRCIO, etc, apontam uma queda acentuada nas vendas de fim de ano. A expectativa era de um pequeno crescimento, falava-se de 3% a 4,8% nas vendas, que já traziam uma base baixa para comparação, que foi 2015. Mas o resultado não foi bem este. Tivemos também queda também nos índices cumulativos.

O ano de 2016 foi marcado por altos e baixos tanto na economia quanto no cenário econômico. Impeachment, altas de juros, desemprego, tudo isso permeou esse ano que acabou, mostrando que é preciso, cada vez mais, tomar atitudes que garantam os lucros para o mercado do varejo. Ao mesmo tempo, vimos que os resultados das pesquisas sobre os índices de perdas foram melhores que em 2015, mostrando que nosso panorama não é tão negativo assim. O varejo brasileiro está buscando um lugar mais seguro e confiante para seguir crescendo. Para animar este começo de ano cheio de desafios, selecionamos as principais matérias de nossos colunistas e fizemos uma retrospectiva em 2016 cheia de dicas e conselhos de especialistas sobre prevenção de perdas no varejo.

Em um artigo recentemente publicado no Portal Prevenção de Perdas Brasil, busquei trazer à tona uma reflexão sobre os desafios do varejo nos próximos anos. Sabemos que a tecnologia evolui a cada segundo e a nova geração de consumidores, os “Millenials”, faz com que o varejo precise apostar sempre em inovações para seduzir seus novos clientes. Mas será que só devemos olhar para as inovações? Sua loja ou negócio já têm excelência em seu projeto básico?

Estamos encerrando 2016, um ano muito conturbado tanto no cenário político como no financeiro. Foram diversos os atenuantes negativos: desemprego em seu pior nível histórico, empresas encerrando suas atividades, corrupção em todas as esferas da federação, aumento nos níveis de criminalidade e etc. Face a um cenário tenebroso como este, precisamos ter força e sermos otimistas. É preciso destacar os pontos positivos e um deles está ligado diretamente ao Varejo e relacionado à prevenção de perdas: nosso índice de perdas no varejo caiu, de acordo com as últimas pesquisas.

Todo o estoque de varejo representa um investimento em capital de giro. Ele consome recursos para a sua criação e aquisição e é a sua venda que gera uma margem, sustentando o lucro da empresa. Mas, assim como diversas áreas, esta também é alvo de perdas e quebras. É preciso estar atento às perdas no estoque do varejo para que possamos identificá-las e combatê-las.

Com a chegada do fim do ano, surge a expectativa do aumento das vendas, que podem ajudar a garantir que as empresas não fechem no vermelho o ano de 2016. Sabemos que o cenário político que atravessamos não é dos melhores e isso impacta diretamente na economia. Como destaquei na matéria para o Jornal DCI, “segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), este período de Natal deverá registrar a menor taxa de crescimento do volume de vendas desde 2005”. Por isso é vital investir em tecnologia e reduzir desvio de mercadorias para ter um Natal sem perdas.